As investigações, iniciadas em março do corrente ano, apuraram que uma advogada repassava mensagens criminosas de fora da cadeia para dentro, utilizando-se de bilhetes.
Por Redação, com ACS – de Brasília
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Estado de Goiás – FICCO/GO, e a Polícia Penal de Goiás deflagraram na manhã desta quarta-feira a operação Columbia Livia, com o objetivo de reprimir atos criminosos de indivíduos que se encontram presos e que contavam com rede de apoio externo de suas companheiras e de uma advogada.
Policias integrantes da FICCO/GO estão cumprindo 14 mandados judiciais, sendo quatro de prisão preventiva, três de prisão temporária e sete de busca e apreensão, nas cidades de Trindade, GO, Águas Lindas de Goiás, GO, Anápolis/GO, Senador Canedo/GO e Goiânia/GO, além do sequestro de um imóvel avaliado em R$ 1,5 milhão.
As investigações, iniciadas em março do corrente ano, apuraram que uma advogada repassava mensagens criminosas de fora da cadeia para dentro, utilizando-se de bilhetes, cartas e até escritos no corpo, para transmitir e receber recados contendo diversas anotações que denotam ações criminosas, como dívida de presos que respondem por tráfico de drogas, negociações de quantidade de drogas de presos com pessoas em liberdade, ocultação de patrimônio, dentre outros.
A FICCO/GO é composta pela Polícia Federal (PF), Polícia Civil (PCGO), Polícia Militar (PMGO), Polícia Penal (PPGO), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), com foco na repressão a ações de grupos criminosos no Estado de Goiás.
Fraudes bancárias eletrônicas
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a Operação Multicontas, com o objetivo de desarticular esquema criminoso de fraudes bancárias eletrônicas.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva nas cidades de Goiânia/GO, Carapicuíba/SP, São Vicente/SP e Praia Grande/SP. Também foram autorizadas medidas cautelares de sequestro de bens.
Os alvos são suspeitos de serem responsáveis pelo cometimento de fraudes bancárias eletrônicas em diversos bancos, gerando um prejuízo de quase R$ 3 milhões. Após as fraudes, os valores eram pulverizados em diversas contas bancárias até o destinatário final, atividade típica de lavagem de capitais.
Os investigados devem responder pelo crime de furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A investigação terá continuidade para identificar eventuais outras fraudes que foram cometidas pelo grupo criminoso.