Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Polícia Federal prende secretário de Duque de Caxias

Arquivado em:
Quarta, 03 de Maio de 2023 às 13:40, por: CdB

O secretário de Caxias é um dos seis alvos de prisão da Operação Venire, que também cumpriu 16 mandados de busca e apreensão, em Brasília e no Rio de Janeiro. A casa do ex-presidente foi um dos alvos da operação.


Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro


A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira o secretário municipal de governo de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, João Carlos de Sousa Brecha. Ele é suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a covid nos sistemas do Ministério da Saúde durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). 




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Secretário municipal de governo de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, João Carlos de Sousa Brecha

O secretário de Caxias é um dos seis alvos de prisão da Operação Venire, que também cumpriu 16 mandados de busca e apreensão, em Brasília e no Rio de Janeiro. A casa do ex-presidente foi um dos alvos da operação. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, está entre os presos.



Informações falsas


De acordo com a investigação, o objetivo do esquema era emitir cartões de vacinação com informações falsas e utilizá-los para burlar restrições sanitárias no Brasil e nos Estados Unidos durante a pandemia. A suposta fraude ocorreu entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.


"A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19", informou a PF em nota.


Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores. Isso porque, segundo a Globo News, até Laura Bolsonaro, hoje com 12 anos, teve a carteira falsificada, além do próprio ex-presidente, Mauro Cid e familiares.


As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação das “milícias digitais”, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).



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