O incidente foi provocado por Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e único morto no ataque.
Por Redação, com ANSA – de Brasília
A Polícia Federal investiga as explosões da noite de quarta-feira na Praça dos Três Poderes, em Brasília, como atos “terroristas”.
O incidente foi provocado por Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e único morto no ataque.
– O que justifica o inquérito para apurar ataque terrorista é justamente o cunho político desse ato – disse o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, citado pelo portal G1. “Já concluímos a varredura por parte da PF no local onde houve a explosão”, acrescentou.
A primeira explosão ocorreu por volta de 19h30 de quarta-feira, no porta-malas do carro de Luiz, que estava estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Em seguida, o agressor lançou artefatos contra a estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Depois, de acordo com o relato de testemunhas, deitou-se no chão e acionou uma bomba na nuca.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, todos os “artefatos potencialmente explosivos” que estavam na Praça dos Três Poderes foram desarmados. Também foram encontrados explosivos em uma casa alugada por Luiz em Ceilândia.
Atentado em Brasília põe em risco anistia a bolsonaristas
As explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, podem enterrar as esperanças do ex-presidente Jair Bolsonaro de conseguir a aprovação de uma anistia a acusados de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
O líder de extrema direita esperava que a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos desse novo impulso à iniciativa, porém o ataque cometido por Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, partido de Bolsonaro, pode pôr tudo a perder.
Segundo o portal G1, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) enviaram a líderes do Congresso Nacional a mensagem de que não permitirão que “ousem debater anistia depois disso”.
A primeira explosão ocorreu por volta de 19h30 de quarta-feira, no porta-malas do carro de Luiz, que estava estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Em seguida, o agressor lançou artefatos contra a estátua da Justiça, em frente ao STF. Depois, de acordo com o relato de testemunhas, deitou-se no chão e acionou uma bomba.
O corpo de Luiz segue na Praça dos Três Poderes, enquanto passa por perícia. De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, todos os “artefatos potencialmente explosivos” que estavam na área foram desarmados.