Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Polícia Federal desarticula plano de assassinato contra Moro e autoridades

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Quarta, 22 de Março de 2023 às 07:41, por: CdB

Segundo os investigadores, entre as ações planejadas pelo grupo estavam crimes como homicídio e extorsão mediante sequestro em ao menos cinco unidades federativas: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.


Por Redação, com ABr - de Brasília


A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira a Operação Sequaz, com o objetivo de “desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades”. O ex-juiz e atual senador do Paraná Sergio Moro (União Brasil) afirma que foi um dos alvos dos criminosos. 




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Sede da Polícia Federal em Brasília

Segundo os investigadores, entre as ações planejadas pelo grupo estavam crimes como homicídio e extorsão mediante sequestro em ao menos cinco unidades federativas: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.


“Os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e do Paraná”, informou, em nota, a PF.


A operação foi comentada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, nas redes sociais.


A ação contou com a participação de 120 policiais federais para o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná.


Nas redes sociais, Moro afirmou que foi um dos alvos dos criminosos. "Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado", disse o senador em postagem no Twitter, que agradeceu a PF e demais autoridades de segurança envolvidas na operação.


Operação Sequaz


A Operação Sequaz também foi elogiada pelo senador Sérgio Moro no Twitter. Segundo ele, o grupo criminoso em questão seria o PCC, que teve algumas das lideranças transferidas para presídios federais durante sua gestão à frente do Ministério da Justiça.


O nome da operação, Sequaz, refere-se ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.



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