Nesta quarta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, prorrogou por mais 10 dias o uso da Força Nacional nas buscas aos fugitivos. A medida seria uma das últimas tentativas de recapturar os fugitivos.
Por Redação, com Poder360 - de Brasília
A Polícia Federal começou a avaliar a desmobilização das tropas operacionais, isto é, os policiais que atuam diretamente na procura dos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) desde 14 de fevereiro. Segundo apurou o portal de notícias Poder360, há falta de integração entre as áreas de inteligência da corporação federal e as equipes da Polícia Militar do Rio Grande do Norte e de outros Estados, que auxiliam na operação de recaptura.
Nesta quarta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, prorrogou por mais 10 dias o uso da Força Nacional nas buscas aos fugitivos. A medida seria uma das últimas tentativas de recapturar os fugitivos Rogério Mendonça e Deibson Nascimento com o uso de tropas ostensivas, conforme apurou este jornal digital.
A PF se recusou a fornecer dados obtidos por quebras de sigilo telemático para policiais militares que estavam atuando na região, o que acaba dificultando o avanço das investigações.
Outra ala de policiais militares que atuam nas buscas dizem que a medida é uma tentativa da PF de assumir o “protagonismo” da operação. Afirmam que a corporação federal tem posto empecilhos no trabalho das forças estaduais.
Em contrapartida, a PF avalia que, caso seja suspensa a mobilização de tropas operacionais, haja no lugar um reforço nas equipes de investigação e de inteligência. No entanto, a decisão caberá a Lewandowski, que esteve na região em 13 de março. Ele sobrevoou a vasta área de buscas. Isso deve fortalecer a decisão de desmobilizar as tropas.
Ao todo, cerca de 500 agentes estão trabalhando na força-tarefa, sendo 111 da Força Nacional. O grupo formado por policiais federais, rodoviários, penais e militares do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Ceará. A operação conta com apoio de drones, helicópteros e cães farejadores.
Fuga
A fuga, em 14 de fevereiro, já completou 35 dias. Os detentos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento conseguiram escapar do presídio de segurança máxima e seguem foragidos. Essa foi a primeira fuga na história do sistema penitenciário federal.