Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Polícia deflagra ação de combate ao tráfico internacional de cocaína

Arquivado em:
Terça, 20 de Setembro de 2022 às 08:09, por: CdB

A investigação começou em 2017, o que, segundo a PF, possibilitou compreender o funcionamento de todas as etapas dos crimes praticados, desde a cooptação de aliciados, a preparação das malas contendo a droga, a compra de passagens e hospedagens até a entrega da droga para traficantes no exterior.

Por Redação, com ABr - de Brasília

A Polícia Federal (PF), em parceria com a Interpol, deflagrou nesta terça-feira a Operação Duplo Risco a fim de desarticular organizações criminosas especializadas em tráfico transnacional de entorpecentes. A ação conta com o apoio das polícias espanhola, suíça e portuguesa.
traficodrogas.jpeg
PF deflagra ação de combate ao tráfico internacional de cocaína
Estão sendo cumpridos sete mandados de prisão preventiva no Brasil, três mandados de prisão na Europa (dois na Espanha e um em Portugal) e 80 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná, de Santa Catarina e São Paulo, bem como ordens de bloqueio de contas bancárias, sequestros e apreensões de imóveis e veículos de luxo. A investigação começou em 2017, o que, segundo a PF, possibilitou compreender o funcionamento de todas as etapas dos crimes praticados, desde a cooptação de aliciados, a preparação das malas contendo a droga, a compra de passagens e hospedagens até a entrega da droga para traficantes no exterior. “As pessoas aliciadas eram preparadas para se passar por turistas e, assim, levar a droga para o exterior, em especial a Europa, Ásia e o Oriente Médio. Por vezes, as organizações criminosas convenciam os aliciados a levar seus próprios filhos menores nessas viagens, como mais uma forma de tentar ludibriar a fiscalização.”

Histórico criminal

Ainda de acordo com a corporação, os grupos cooptavam jovens que não têm histórico criminal, geralmente pessoas de baixa renda, sob promessa de lucros fáceis e exorbitantes, iludindo-os com a possibilidade de viagens à Europa com despesas pagas, inclusive aquisição de vestuário para a viagem. Os investigados vão responder pelos crimes de tráfico transnacional de entorpecentes, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem cumulativamente chegar a 33 anos de prisão.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo