Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Polícia Civil desarticula organização criminosa no Rio

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Terça, 13 de Abril de 2021 às 11:20, por: CdB

Os alvos são integrantes da maior organização criminosa do Rio de Janeiro envolvidos em diversos crimes, como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A ação tem como objetivo desarticular um esquema milionário que já movimentou cerca de R$ 7 milhões.

Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro Policiais civis da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME), com apoio de agentes da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) realizam a operação "Caixinha S/A", nesta terça-feira.
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Operação da Polícia Civil desarticula organização criminosa
Os alvos são integrantes da maior organização criminosa do Rio de Janeiro envolvidos em diversos crimes, como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A ação tem como objetivo desarticular um esquema milionário que já movimentou cerca de R$ 7 milhões, em mais de 40 contas bancárias, e atuará em pontos estratégicos para diminuir, ainda, os índices de roubos de veículos e cargas cometidos pela quadrilha. Para investigar a atuação dos criminosos foi montada uma força-tarefa composta por unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE). As investigações duraram dois anos e começaram a partir da prisão em flagrante do bandido “PQD da CDD”, detido por policiais militares no dia 21 de março de 2019. Com ele, os agentes apreenderam armas de fogo, equipamentos militares, cerca de R$ 5 mil em dinheiro e diversas anotações de contabilidade do tráfico de drogas.

Função de armeiro do tráfico

As informações preliminares indicavam que o acusado exerceria a função de armeiro do tráfico. Os policiais também encontraram dezenas de comprovantes de depósitos e identificaram uma rede de pessoas, em sua maioria familiares, responsáveis pelo recebimento e repasse de quantias em dinheiro do tráfico de drogas a presos do Sistema Penitenciário das mais diversas localidades. Durante esse período foram monitoradas milhares de transações suspeitas. Os agentes identificaram pelo menos 84 pessoas envolvidas no esquema criminoso, sendo 42 presos e 42 pessoas responsáveis pelo recebimento dos valores e movimentação financeira, incluindo familiares próximos e pessoas do convívio íntimo das lideranças da facção. A organização criminosa também é responsável por roubos de veículos, a pedestres e estabelecimentos comerciais; "saidinhas" de banco e extorsões mediante sequestro. A operação Caixinha S/A também terá apoio de policiais penais da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). Serão realizadas diligências em unidades prisionais do Complexo de Gericinó, em Bangu, e Presídio Tiago Teles, em São Gonçalo.
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