Em um discurso televisionado, Netanyahu disse que, embora a guerra tenha um preço alto, Israel não tem “outra escolha a não ser continuar lutando por nossa própria existência, até a vitória”.
Por Redação, com EP – de Jerusalém
Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu acompanhou, neste Domingo de Páscoa para os católicos, as ações militares de Israel contra o povo palestino, sob a justificativa de aumentar a pressão sobre o Hamas. O grupo militante rejeitou, nesta semana, uma proposta israelense de outra trégua temporária, exigindo, em vez disso, um acordo para encerrar a guerra em troca da libertação de reféns.

Em um discurso televisionado, Netanyahu disse que, embora a guerra tenha um preço alto, Israel não tem “outra escolha a não ser continuar lutando por nossa própria existência, até a vitória”. Mediadores egípcios têm trabalhado para restaurar o cessar-fogo, que Israel abandonou no mês passado depois de tentar estender uma trégua temporária que resultou na libertação de 38 reféns.
O Hamas, cujos militantes realizaram o ataque contra Israel em 7 de outubro de 2023 que desencadeou a guerra, disse que libertará os reféns restantes, apenas mediante um acordo que encerre a guerra.
Vítimas
Israel tem bombardeado Gaza com ataques aéreos desde o colapso do cessar-fogo. Autoridades de saúde palestinas disseram que os militares intensificaram seus ataques em toda a Faixa de Gaza e deixaram pelo menos 50 palestinos mortos em ataques; além de 92 vítimas fatais nas últimas 48 horas, na ampla maioria mulheres e crianças.
Cinquenta e nove reféns ainda estão presos em Gaza, e acredita-se que menos da metade deles ainda esteja viva.
Desde que recomeçou com seus ataques, Israel tomou partes da Faixa de Gaza e ordenou a retirada de centenas de milhares de residentes, o que os palestinos temem ser um passo para despovoar permanentemente partes da região. O Ministério da Saúde de Gaza afirma que 1,6 mil pessoas foram assassinadas ao longo do último mês.