Segundo Li, "em 2023 a economia chinesa se recuperou e subiu com um crescimento estimado em cerca de 5,2%, superior à meta de cerca de 5% estabelecida no início do ano passado". O dado oficial será divulgado na quarta-feira pela manhã, em Pequim. Ainda de acordo com Li, "em 2023 a economia chinesa se recuperou e subiu com um crescimento estimado em cerca de 5,2%".
Por Redação, com Reuters - de Davos
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, afirmou nesta terça-feira que o PIB da China no ano passado ficou em torno de 5,2%, ao confirmar a projeção de economistas pesquisados pelas agências norte-americana e inglesa de notícias Bloomberg e Reuters. Qiang falou a uma plateia lotada de empresários no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Segundo Li, "em 2023 a economia chinesa se recuperou e subiu com um crescimento estimado em cerca de 5,2%, superior à meta de cerca de 5% estabelecida no início do ano passado". O dado oficial será divulgado na quarta-feira pela manhã, em Pequim.
— Não buscamos crescimento de curto prazo acumulando riscos de longo prazo — afirmou, ao sublinhar que o governo chinês optou por não usar "estímulos maciços". O dado adiantado por Li mostra um avanço em relação ao percentual anualizado obtido no terceiro trimestre, 4,9%.
Estável
Li afirmou, ainda, que a China vai continuar abrindo sua economia.
— Optar por investir no mercado chinês não é um risco, mas uma oportunidade. Tomaremos medidas para abordar preocupações razoáveis da comunidade empresarial global — acrescentou.
A atenção se volta, agora, para 2024, com um relatório da Academia Chinesa de Ciências Sociais projetando 5,3% de crescimento e a economia em operação estável, começando o ano em ritmo menor e ampliando no correr do ano. Em 2022, o crescimento ficou em 3%
De sua parte, o Banco Mundial projetou 4,5% de crescimento em 2024, e o levantamento da Reuters junto a economistas apontou 4,6%. A expectativa é que em março o Congresso Nacional do Povo, sessão legislativa anual na China, defina novamente uma meta de cerca de 5%.
Conflitos
Como ocorreu ao longo do no ano passado, já começaram os apelos por mais estímulo governamental à economia, visando garantir crescimento acima de 5% neste ano. Um dos motivos levantados é que o país não terá mais a base comparativa baixa de 2022, ainda sob efeito das restrições da covid-19.
A exemplo de outras instituições financeiras, o norte-americano Citigroup avaliou, em nota, que a recuperação chinesa pós-pandemia continuou frágil no fim de 2023 e "a entrega de políticas (de estímulo por Pequim) pode ser o fundamental a se observar nos próximos meses”.
Li não mencionou os conflitos na Ucrânia ou em Gaza durante seu discurso e os investidores estão atentos a quaisquer reuniões bilaterais paralelas, especialmente com líderes do Oriente Médio e com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.