Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

PGR denuncia Eduardo Bolsonaro por crimes cometidos contra o Brasil

A PGR apresenta denúncia contra Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo ao STF, por coação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Segunda, 22 de Setembro de 2025 às 18:41, por: CdB

O documento será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta ambos como autores dos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, segundo apurou a mídia conservadora.

11h02 – de Brasília

A Procuradoria-Geral da Republica (PGR) concluiu, nesta segunda-feira, a denúncia contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O influenciador digital Paulo Figueiredo, que auxilia o parlamentar nos EUA, também foi indicado ao STF. O ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), que constava da denúncia, não foi indiciado.

PGR denuncia Eduardo Bolsonaro por crimes cometidos contra o Brasil | Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo são denunciados, formalmente, pela PGR
Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo são denunciados, formalmente, pela PGR

O documento será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta ambos como autores dos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, segundo apurou a mídia conservadora.

Uma vez aceita a denúncia, o chamado filho ’03′ torna-se réu, o que atrapalharia os planos de se candidatar à Presidência da República, no ano que vem. Eduardo Bolsonaro está nos EUA desde março, onde exerce um pesado lobby por retaliações econômicas e políticas contra o Brasil.

O parlamentar tinha sido indiciado em agosto pela Polícia Federal (PF), que fez o anúncio após concluir as investigações sobre a atuação de ’03′ junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo.

 

Crime

Bolsonaro foi investigado pela PF por enviar R$ 2 milhões via PIX para o filho, nos EUA, o que se caracterizaria como financiamento do crime.

Na época do indiciamento, Eduardo afirmou, em nota, que a atuação dele nos EUA não tem objetivo de interferir no processo em curso no Brasil e chamou de “crime absolutamente delirante” os apontamentos da PF que resultaram em seu indiciamento e no de seu pai.

Ele disse ainda ser “lamentável e vergonhoso” o que chamou de vazamento de conversas entre pai e filho.

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