No curso das apurações, foi constatado que o investigado era um dos principais distribuidores desse tipo de material no país.
Por Redação, com CartaCapital – de Brasília
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, uma operação para combater a disseminação de conteúdo neonazista nas redes sociais, além de investigar a comercialização de materiais que fazem apologia ao ódio.

A operação, batizada de Operação Trilha do Ódio, cumpriu um mandado de busca e apreensão na cidade de Almirante Tamandaré, no Paraná, onde foram apreendidos materiais pró-nazismo, como bandeiras, broches e vestimentas e discos do chamado ‘black metal nacional-socialista’. Segundo a PF, o investigado era um dos principais distribuidores desse tipo de material no país.
Segundo a PF, as investigações começaram após a identificação de um perfil em redes sociais que disseminava conteúdo de apologia ao nazismo e incitava ódio à comunidade judaica, crime tipificado no artigo 20 da Lei nº 7.716/1989, que trata dos crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
Vídeo que questionava ‘privilégios’ de militares é excluído
O vídeo institucional divulgado pela Marinha do Brasil com questionamentos à existência de “privilégios” aos militares em relação aos trabalhadores civis não está mais disponível, ao menos para acesso público, no canal oficial da Força no YouTube.
Na manhã desta quarta-feira, o site CartaCapital checou o link original da publicação e verificou que o vídeo não estava acessível. A reportagem entrou em contato com os canais de comunicação da Marinha com a imprensa e aguarda retorno. Este texto poderá ser atualizado.
A publicação foi ao ar em 1º de dezembro, sob justificativa de celebração do Dia do Marinheiro, em 13 dezembro. As imagens mostravam os profissionais da Força em serviço, e comparava com cidadãos civis em momentos de lazer.
A publicação foi entendida como um recado à equipe econômica do governo em razão do pacote fiscal recém-anunciado, que mira os militares e outros setores. Segundo noticiou a Folha de S. Paulo, o vídeo foi alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Defesa, José Múcio.
Além da publicação nas redes sociais, o vídeo foi exibido no mesmo dia 1º de dezembro, na cerimônia de substituição do Pavilhão Nacional na Praça dos Três Poderes, em Brasília.