Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Petróleo extraído na Venezuela chega a Pequim em bandeira brasileira

Descubra como o petróleo venezuelano está sendo rebatizado como brasileiro para contornar sanções dos EUA e chegar à China. Entenda as implicações dessa prática.

Segunda, 12 de Maio de 2025 às 20:06, por: CdB

As refinarias independentes na China são os principais compradores de remessas marítimas de petróleo de países sancionados pelos Estados Unidos, com a Malásia offshore servindo como um importante centro de transbordo.

Por Redação, com Reuters – de Nova York, NY-EUA

Operadores do mercado de combustíveis rebatizaram mais de US$1 bilhão em embarques de petróleo venezuelano para a China como óleo bruto brasileiro no ano passado, de acordo com informações de duas empresas de rastreamento de navios-tanque, documentos empresariais e quatro comerciantes, ajudando compradores a reduzir os custos de logística e contornar as sanções dos EUA.

Petróleo extraído na Venezuela chega a Pequim em bandeira brasileira | EUA pretendem afetar seriamente os interesses energéticos da China ao tentar derrubar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro
EUA pretendem afetar seriamente os interesses energéticos da China ao tentar derrubar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro

As refinarias independentes na China são os principais compradores de remessas marítimas de petróleo de países sancionados pelos Estados Unidos, com a Malásia offshore servindo como um importante centro de transbordo para o petróleo bruto venezuelano e iraniano.

 

Malásia

Desde julho de 2024, no entanto, operadores também têm rebatizado o petróleo venezuelano como sendo do Brasil. Isso permitiu que navios-tanque navegassem diretamente da Venezuela para a China, evitando a parada nas águas da Malásia e encurtando a viagem em cerca de quatro dias.

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Washington impôs sanções às exportações de energia venezuelanas desde 2019 para reduzir a receita de exportação de petróleo que financia o governo do presidente Nicolas Maduro.

Maduro e seu governo rejeitaram as sanções impostas pelos Estados Unidos e por outros países, dizendo que são medidas ilegítimas que equivalem a uma “guerra econômica” e que foram criadas para paralisar a Venezuela.

Desde que as sanções entraram em vigor, comerciantes de petróleo têm transferido petróleo de um navio para outro no mar para disfarçar a origem do petróleo bruto venezuelano antes de ser enviado para a China, que é o maior importador de petróleo bruto do mundo.

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