O último movimento no preço do diesel ocorreu no último dia 7 de dezembro, quando a estatal baixou o preço de R$ 4,89 para R$ 4,49. No mês passado, a Petrobras aumentou o valor da gasolina para as distribuidoras em 7,46%, quando subiu de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro.
Por Redação - do Rio de Janeiro
A partir desta quarta-feira, o preço médio de venda de diesel da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,50 para R$ 4,10 por litro, uma redução de R$ 0,40 por litro. É uma redução de 8,88% que pesa sobre os índices inflacionários, em especial dos alimentos que precisam ser transportados até os consumidores.
O último movimento no preço do diesel ocorreu no dia 7 de dezembro do ano passado, quando a estatal baixou o preço de R$ 4,89 para R$ 4,49. No mês passado, a Petrobras aumentou o valor da gasolina para as distribuidoras em 7,46%, quando subiu de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro. Na ocasião, a companhia não alterou o preço do diesel.
"Essa redução tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, contemplando as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos", disse a estatal em nota.
Consumidor
A companhia destaca, ainda, que "busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”. Segundo a petroleira, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,69 a cada litro vendido na bomba.
A decisão de reduzir o preço da commodity de energia influi no Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que registrou inflação de 0,06% em janeiro, taxa já inferior à observada no mês passado (0,31%) e em janeiro de 2022 (2,01%).
Com isso, o indicador acumula taxa de inflação de 3,01% em 12 meses, bem abaixo dos 16,71% de janeiro do ano passado. A queda de dezembro para janeiro foi puxada pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), subíndice que mede esse segmento, teve deflação 0,19% em janeiro, ante uma inflação de 0,32% em dezembro.
Na outra ponta, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), tiveram alta da taxa.