A subsidiária, a Petrobras Biocombustível, foi incluída no programa de desinvestimentos da Petrobras em 2020, quando a empresa decidiu sair do mercado de produção de biodiesel e etanol. O novo CEO da gigante do petróleo, Jean Paul Prates, e o Ministério de Minas e Energia estão revendo o programa de venda de ativos da estatal.
Por Redação, com Bloomberg - do Rio de Janeiro
A Petrobras sinalizou que recuará da venda de subsidiária de biocombustíveis colocada ao mercado pelo governo anterior, do então presidente Jair Bolsonaro (PL), e identificou um economista para chefiar a empresa, disse fonte familiarizada com o assunto ouvida pela agência norte-americana de notícias Bloomberg News em condição de anonimato, uma vez que as discussões são privadas.
A subsidiária, a Petrobras Biocombustível, foi incluída no programa de desinvestimentos da Petrobras em 2020, quando a empresa decidiu sair do mercado de produção de biodiesel e etanol. O novo CEO da gigante do petróleo, Jean Paul Prates, e o Ministério de Minas e Energia estão revendo o programa de venda de ativos da estatal.
A PBIO, como é conhecida a empresa, possui três usinas de biodiesel nos estados de Minas Gerais, Bahia e Ceará. Neste último, a operação foi hibernada em novembro de 2016. As outras duas usinas têm capacidade de produção de cerca de 8,6 mil barris de petróleo diários.
Esforço
Em 2021, a PBIO atendeu a 4% da demanda brasileira de biodiesel, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer expandir o refino no Brasil em um esforço para reduzir a dependência de diesel e gasolina importados.
Prates também pretende focar em investimentos em renováveis e biocombustíveis que podem ajudar na estratégia da Petrobras de reduzir as emissões de carbono. A subsidiária provavelmente trabalhará em linha com a nova divisão de Transição Energética, que Prates já confirmou que será criada.
A Petrobras preferiu não comentar.