Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Petrobras recua da venda de subsidiária oferecida por Bolsonaro

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Quarta, 08 de Março de 2023 às 10:46, por: CdB

A subsidiária, a Petrobras Biocombustível, foi incluída no programa de desinvestimentos da Petrobras em 2020, quando a empresa decidiu sair do mercado de produção de biodiesel e etanol. O novo CEO da gigante do petróleo, Jean Paul Prates, e o Ministério de Minas e Energia estão revendo o programa de venda de ativos da estatal.


Por Redação, com Bloomberg - do Rio de Janeiro

A Petrobras sinalizou que recuará da venda de subsidiária de biocombustíveis colocada ao mercado pelo governo anterior, do então presidente Jair Bolsonaro (PL), e identificou um economista para chefiar a empresa, disse fonte familiarizada com o assunto ouvida pela agência norte-americana de notícias Bloomberg News em condição de anonimato, uma vez que as discussões são privadas.

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A produção de biocombustível tende a aumentar nos próximos anos


A subsidiária, a Petrobras Biocombustível, foi incluída no programa de desinvestimentos da Petrobras em 2020, quando a empresa decidiu sair do mercado de produção de biodiesel e etanol. O novo CEO da gigante do petróleo, Jean Paul Prates, e o Ministério de Minas e Energia estão revendo o programa de venda de ativos da estatal.

A PBIO, como é conhecida a empresa, possui três usinas de biodiesel nos estados de Minas Gerais, Bahia e Ceará. Neste último, a operação foi hibernada em novembro de 2016. As outras duas usinas têm capacidade de produção de cerca de 8,6 mil barris de petróleo diários.

Esforço


Em 2021, a PBIO atendeu a 4% da demanda brasileira de biodiesel, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer expandir o refino no Brasil em um esforço para reduzir a dependência de diesel e gasolina importados.

Prates também pretende focar em investimentos em renováveis e biocombustíveis que podem ajudar na estratégia da Petrobras de reduzir as emissões de carbono. A subsidiária provavelmente trabalhará em linha com a nova divisão de Transição Energética, que Prates já confirmou que será criada.

A Petrobras preferiu não comentar.

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