As autoridades locais informaram que quatro navios da Guarda Costeira chinesa entraram nesta sexta-feira nas “águas restritas” de duas ilhas taiwanesas, enquanto outros dois barcos próximos prestaram apoio.
Por Redação, com ANSA – de Pequim
O Ministério da Defesa da China acusou nesta sexta-feira o novo presidente de Taiwan, Lai Ching-te, de empurrar a ilha para uma “guerra”.
A pasta comunicou que, desde a troca de comando no território taiwanês, o atual mandatário “questionou seriamente o princípio de uma China única”.
– Ele tentou recorrer à força e confiar em países estrangeiros para alcançar a independência, o que empurra os nossos compatriotas de Taiwan em uma perigosa situação de guerra e perigo – alertou o porta-voz Wu Qian.
– Cada vez que a independência de Taiwan nos provoca, levaremos as nossas contramedidas a um passo adiante, até alcançarmos a reunificação completa da pátria – acrescentou.
Em relação ao assunto, o representante do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular, Li Xi, afirmou que os exercícios militares em curso em torno de Taiwan estão testando a capacidade de Pequim de tomar o poder na ilha.
Navios da Guarda Costeira chinesa
As autoridades locais informaram que quatro navios da Guarda Costeira chinesa entraram nesta sexta-feira nas “águas restritas” de duas ilhas taiwanesas, enquanto outros dois barcos próximos prestaram apoio.
“É a oitava vez neste mês que navios militares chineses entram em águas restritas. Pedimos à China que exerça autocontenção e pare imediatamente com o seu comportamento irracional”, alertou Taiwan.