Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Paraná poderá ter rodízio de água em Curitiba e Região Metropolitana

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Terça, 03 de Agosto de 2021 às 11:02, por: CdB

O nível médio dos reservatórios do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC) chegou a 49,7%, na segunda-feira. Esse indicador leva a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) a estudar a possibilidade de implantar um modelo mais rígido de rodízio no fornecimento de água a partir da segunda quinzena de agosto.

Por Redação, com ABr - de Brasília

O nível médio dos reservatórios do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC) chegou a 49,7%, na segunda-feira. Esse indicador leva a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) a estudar a possibilidade de implantar um modelo mais rígido de rodízio no fornecimento de água a partir da segunda quinzena de agosto.
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Em julho, as chuvas foram de 14,6 milímetros, enquanto a média histórica deste mês é de 92,4 milímetros
Atualmente, moradores de Curitiba e Região Metropolitana são abastecidos durante 60 horas de forma contínua, com suspensão no fornecimento de água por 36 horas.

A redução no volume de água

A redução no volume de água reservada ocorre devido aos baixos índices de chuvas durante o mês de julho. Dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) mostram que em julho as chuvas foram de 14,6 milímetros, enquanto a média histórica deste mês é de 92,4 milímetros. Foi quase a metade da chuva de julho de 2020 (26 mm), que já havia sido baixa. – Esse índice frustrou nossa expectativa de que as chuvas de julho ficariam na média. E os dados meteorológicos não são positivos. Não há previsão de chuvas para esses próximos 15 dias. Estamos fazendo análises técnicas para decidir se será necessário adotar um rodízio mais rígido – afirma o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky. O rodízio de 60 horas por 36 horas passou a vigorar em de 15 de março, quando o nível dos reservatórios estava em 60%. “Poucas chuvas não permitem o armazenamento de água necessário para garantir abastecimento regular. Continuamos vivendo o fenômeno climático da estiagem, então precisamos agir com cautela, assegurando um mínimo de reservação”, destacou.
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