Momentos de sufoco ao ser espremido com golpes no canto do ringue e duas quedas. Apesar da vitória por nocaute no último assalto sobre o argentino Jorge Barrios, na madrugada do último domingo, Acelino Popó passou apuros em Miami (EUA).
Mas, com a confiança de quem manteve seus cinturões dos superpenas pela Organização Mundial (OMB) e Associação Mundial de Boxe (AMB), o brasileiro garantiu que Barrios não foi a vitória mais difícil entre as 34 de seu cartel.
- Ele é muito perigoso, mas não me surpreendeu, estava preparado para qualquer coisa. Não foi a luta mais difícil da minha vida. As vitórias por pontos sobre (Joel) Casamayor e (Daniel) Attah foram mais complicadas - afirmou o invicto Popó.
Mesmo com um corte profundo no supercílio esquerdo desde o terceiro round, Barrios não se intimidou e deu muito trabalho a Popó, tanto que derrubou o brasileiro duas vezes - no oitavo e no 11º assalto.
Popó não teve chances reais de nocautear Barrios até acertar, no último segundo do 11º assalto, um forte direto. Com sangramentos no olho esquerdo e no ouvido direito, o argentino voltou cambaleando para o último round e caiu mais duas vezes antes de sucumbir.
- A luta foi enrolada, inteligente, forte. O combate teve vários momentos. Agora quero chegar logo ao Brasil - explicou o pugilista.
Preliminares - O brasileiro Laudelino Barros conquistou, numa das preliminares do combate de Popó, o título latino dos meio-pesados pela Associação Mundial de Boxe ao nocautear, no quinto assalto, o americano Fred Moore.
O leve Juliano Ramos também saiu vitorioso ao bater outro americano, Rudolfo Ludsford por nocaute técnico no segundo assalto.
Para Popó a luta do último domingo não foi das mais difíceis
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Domingo, 10 de Agosto de 2003 às 22:11, por: CdB