Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Papa Francisco pede que 'armas sejam silenciadas' no Oriente Médio

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Domingo, 12 de Novembro de 2023 às 11:23, por: CdB

O Pontífice alertou que, "em Gaza, os feridos devem ser socorridos imediatamente, os abrigos devem ser protegidos, mais ajuda humanitária deve ser enviada à população exausta e os reféns devem ser libertados".


Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano


O papa Francisco renovou neste domingo o seu apelo pelo fim do conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, enfatizando que todo ser humano tem o direito de viver em paz.




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Apelo do Papa foi feito durante oração do Angelus

– Que as armas silenciem, elas nunca trarão a paz. Não deixem que o conflito se espalhe. Chega, basta, irmãos – pediu ele durante a oração do Angelus, na Praça São Pedro.


O Pontífice alertou que, "em Gaza, os feridos devem ser socorridos imediatamente, os abrigos devem ser protegidos, mais ajuda humanitária deve ser enviada à população exausta e os reféns devem ser libertados".


Além disso, o líder da Igreja Católica lembrou que entre as pessoas sequestradas pelo Hamas durante sua ofensiva contra Israel no último dia 7 de outubro "há muitos idosos e crianças".


– Todo ser humano, seja cristão, judeu, muçulmano, de qualquer povo ou religião, todo ser humano é sagrado, é precioso aos olhos de Deus, e tem o direito de viver em paz – afirmou.


Francisco disse também que em "todos os dias" os seus "pensamentos vão para a situação muito grave em Israel e na Palestina".


– Estou próximo de todos aqueles que sofrem, palestinos e israelenses. Eu os abraço neste momento sombrio e rezo muito por eles – garantiu o argentino.


Por fim, Jorge Bergoglio fez um apelo por orações e trabalho incansável para que "o sentimento de humanidade prevaleça sobre a dureza do coração". "Não percamos a esperança", concluiu ele.



Sudão


Durante a oração no Vaticano, Francisco ainda disse que os líderes locais e a comunidade internacional devem trabalhar juntos para "soluções pacíficas" para encerrar o conflito no Sudão, que deslocou "milhões" de pessoas e causou uma "situação humanitária muito grave".


– Há vários meses, o Sudão está nas garras de uma guerra civil que não dá sinais de abrandar e que está a causar numerosas vítimas, milhões de pessoas deslocadas internamente, refugiados em países vizinhos e uma situação humanitária muito grave – destacou o papa.


O Pontífice reforçou que está "próximo do sofrimento dessas queridas populações do Sudão" e fez um "apelo sincero aos líderes locais para que facilitem o acesso à ajuda humanitária e, com a contribuição da comunidade internacional, para que trabalhem em prol de soluções pacíficas".


– Não esqueçamos estes nossos irmãos que estão em dificuldades – concluiu.




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