Homem se escondeu na Praça Seca e acabou preso na Barra da Tijuca, um ano depois.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
Um homem foi preso na noite de quarta-feira por ter arrastado a própria filha, presa à porta de um carro em movimento, em Itaguaí, na Região Metropolitana. Ele foi localizado por policiais civis enquanto participava de um campeonato de futebol amador na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio.
O crime ocorreu em outubro de 2024. De acordo com a Polícia Civil, a vítima, de 32 anos, tentou conversar com o pai e se aproximou do veículo. No momento em que segurou a maçaneta, o homem arrancou com o automóvel, arrastando a mulher por vários metros antes de fugir sem prestar socorro.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima corre ao lado do carro, é arrastada e cai no chão. Após o episódio, ela procurou a 50ª DP (Itaguaí) para denunciar o caso.
Durante a investigação, agentes analisaram imagens, ouviram testemunhas e identificaram que o suspeito havia se escondido na comunidade Bateau Mouche, na Praça Seca. Um ano depois, ele foi encontrado durante o torneio e teve a prisão preventiva cumprida. O homem é acusado de tentativa de homicídio.
Preso assassino de mulher encontrada no Rio Acari
A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira, Adriano Fernandes Castro, de 41 anos, pela morte cuidadora Flávia Ferreira Dornelles, de 39 anos, e jogar o corpo da vítima no Rio Acari. A captura foi realizada pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) e ele responderá por feminicídio.
Segundo parentes da vítima, Flávia e Adriano mantinham um relacionamento extraconjugal há cerca de um ano e discutiam com frequência por conta da compra de um carro pago por ela. O veículo, registrado no nome de Castro, se tornou o principal motivo das brigas.
Imagens de câmeras de segurança mostram Flávia entrando no mesmo carro, um Voyage prata, no dia em que sumiu, na Tijuca, Zona Norte do Rio. O marido da cuidadora registrou o desaparecimento no mesmo dia. Ela foi enterrada na quarta-feira, no Cemitério da Penitência, no Caju.
De acordo com a investigação, Adriano confessou o crime. Ele afirmou que o casal estava em um motel quando discutiu sobre o carro. Na sequência, disse ter aplicado uma “gravata” na vítima após ser agredido e, ao soltá-la, percebeu que Flávia não respirava. Em seguida, colocou o corpo no banco do carona e o abandonou no Rio Acari.
