Rio de Janeiro, 04 de Dezembro de 2024

Pacote de gastos chega ao Congresso para ser negociado nas duas Casas

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Quarta, 27 de Novembro de 2024 às 19:39, por: CdB

Nesta quinta-feira, será a vez da proposta ser apresentada aos líderes do Senado. Os ministros Alexandre Padilha (PT), das Relações Institucionais, e Rui Costa, da Casa Civil (PT), também participarão das reuniões.

Por Redação – de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), apresentaram nesta quarta-feira o pacote de corte de gastos do governo aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Em seguida, o governo levará o documento à apreciação dos líderes partidários, na Câmara, antes de torná-lo público.

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O ministro Fernando Haddad (Fazenda) tem levado adiante os planos de distribuição de renda do governo Lula

Nesta quinta-feira, será a vez da proposta ser apresentada aos líderes do Senado. Os ministros Alexandre Padilha (PT), das Relações Institucionais, e Rui Costa, da Casa Civil (PT), também participarão das reuniões. A expectativa é que o pacote seja encaminhado para liberação, no Congresso, até esta quinta-feira. 

O governo discute o pacote fiscal há ao menos um mês. Entre as regras que devem estar presentes no conjunto de medidas estão mudanças nas aposentadorias de militares e no formato de pagamentos do seguro-desemprego e do abono salarial. O objetivo da contenção de gastos é manter a viabilidade do arcabouço fiscal.

 

Acordo

Ainda nesta manhã, durante a cerimônia de abertura do Encontro Nacional da Indústria, Lula destacou que as negociações para assinatura do acordo entre o Mercosul e a União Europeia serão concluídas, mesmo com a oposição da França. As negociações ocorrem entre os blocos, e não entre países individualmente, lembrou o presidente, ao reafirmar a intenção de assinar o acordo neste ano.

— Quero que o agronegócio continue crescendo e causando raiva no deputado francês, porque nós vamos fazer o acordo do Mercosul, nem tanto pela questão do dinheiro, mas porque estou há 22 anos nisso e nós vamos fazer — concluiu o líder brasileiro.

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