Rio de Janeiro, 10 de Junho de 2025

Operação procura identificar mais responsáveis por apagão no Amapá

Eles buscam elementos que apontem conhecimento prévio dos responsáveis sobre os problemas no sistema elétrico no Amapá. No caso específico, a PF apura se houve omissão na adoção das medidas preventivas e necessárias.

Quinta, 16 de Dezembro de 2021 às 09:32, por: CdB

Eles buscam elementos que apontem conhecimento prévio dos responsáveis sobre os problemas no sistema elétrico no Amapá. No caso específico, a PF apura se houve omissão na adoção das medidas preventivas e necessárias.

Por Redação, com ABr - de Brasília

A Polícia Federal (PF), com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), deflagrou na manhã desta quinta-feira a Operação Blackout, para identificar responsabilidade de mais pessoas físicas e jurídicas pelo apagão que atingiu 13 dos 16 municípios do Amapá entre os dias 3 e 24 de novembro de 2020.
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Ações estão sendo conduzidas pela Polícia Federal e MPF
Os policiais federais estão cumprindo cinco mandados de busca e apreensão em endereços de empresas e residências de pessoas investigadas, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Eles buscam elementos que apontem conhecimento prévio dos responsáveis sobre os problemas no sistema elétrico no Amapá. No caso específico, a PF apura se houve omissão na adoção das medidas preventivas e necessárias. “Sabe-se que relatórios confeccionados nas vistorias internas, realizados na malha energética amapaense, haviam apontado, pelo menos um ano antes, o risco de ocorrer um fato como o de novembro de 2020, devido a superaquecimento na subestação. A inércia dos responsáveis ante essa situação é o que PF e MPF buscam confirmar com mais elementos informativos", diz nota da PF.

Inquérito policial

Em julho deste ano, a PF concluiu inquérito instaurado para apurar o caso. Três diretores da empresa responsável foram indiciados pelo crime previsto no artigo 265 do Código Penal Brasileiro: atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública. A sanção prevista nesse caso é reclusão de um a cinco anos e pagamento de multa. Há a possibilidades de que existam mais coautores relacionados ao caso e que possam vir a ser responsabilizados também.
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