As investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) apontaram que o acusado executou um desafeto. Contra ele, foi cumprido mandado de prisão preventiva.
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) prenderam, na quarta-feira, um miliciano atuante na milícia de Seropédica e responsável pelas execuções de rivais do grupo criminoso. Ele foi capturado no Bairro Fazenda Caxias, no município de Seropédica, após cruzamento de dados de inteligência.

Com base em levantamentos nas bases de monitoramento e de inteligência, os policiais conseguiram chegar ao endereço onde o criminoso se escondia. Ele integra a milícia que atua na região e que explora atividades ilegais, como comércio clandestino de cigarros e a agiotagem.
As investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) apontaram que o acusado executou um desafeto. Contra ele, foi cumprido mandado de prisão preventiva.
Comando Vermelho
Vinte e sete integrantes da facção criminosa Comando Vermelho foram alvo, na quarta-feira, de uma operação que teve a participação de policiais civis em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e com o apoio da Polícia Militar. Segundo o MPRJ, até o meio da manhã, pelo menos 15 pessoas haviam sido presas.
Os mandados, expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Barra do Piraí, foram cumpridos simultaneamente nos municípios de Barra do Piraí, na capital fluminense, em Itaboraí e Paraíba do Sul. Também foram realizadas buscas em unidades prisionais do estado.
A 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Barra do Piraí, no sul fluminense, denunciou 44 integrantes da facção criminosa e pediu à Justiça a prisão preventiva de 27 deles.
O grupo foi denunciado por tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubo, constrangimento ilegal e violação de domicílio com emprego de violência. De acordo com a denúncia, os investigados mantinham uma atuação criminosa estruturada em bairros como Vila Helena, Vale do Ipiranga e Caixa d’Água. Integrantes da facção criminosa que cumprem pena no sistema penitenciário utilizavam os presídios como base de operações, além de aliciar adolescentes para o tráfico de drogas.
A denúncia do MPRJ também revela que o grupo intimidava moradores e praticava violência como forma de consolidar o domínio territorial. Em um dos episódios narrados, um dos denunciados chegou a ameaçar um policial militar que atuava na região.