As ações estão acontecendo de forma rotineira na região com objetivo de reprimir ação de criminosos. Até o momento, não há informações sobre prisões realizadas nesta quinta-feira.
Por Redação, com agências de notícias – do Rio de Janeiro
Pelo terceiro dia consecutivo, os moradores do Complexo do Salgueiro convivem com um clima de guerra na comunidade. Na manhã desta quinta-feira, policiais da Coordenadoria de Operações Especiais (COE) realizaram mais uma operação no local.
Centenas de barricadas já foram removidas do interior do conjunto de favelas, mas não há previsão para o término da operação.
As ações estão acontecendo de forma rotineira na região com objetivo de reprimir ação de criminosos. Até o momento, não há informações sobre prisões realizadas nesta quinta-feira.
A operação da PM resultou na suspensão das aulas em nove escolas da região, afetando mais de 2 mil alunos.
Segundo a Polícia Militar, o objetivo da operação do Batalhão de Choque (BPChq) é reprimir o roubo de veículos e a atuação de criminosos em disputas territoriais. Segundo a corporação, ainda não há informações sobre prisões ou apreensões. Viaturas e blindados da PM circulam na região.
Furtos de cabos
Na quarta-feira, a Guarda Municipal prendeu dois homens por tentar furtar cabos de postes em São Gonçalo. Um dos acusados precisou ser levado para atendimento médico após se jogar de cima de um poste quando percebeu a aproximação dos agentes. As apreensões aconteceram nos bairros do Rocha e de Porto Velho.
Por volta de 2h da manhã, uma equipe da Guarda estava patrulhando pela esquina da Rua Salvatori com a Rua Adolfo Saldanha, no Rocha. Durante a ronda, as autoridades avistaram uma escada de madeira e três pessoas, sendo dois homens e uma mulher, ao lado de um poste de luz. Com eles, foi avistada também uma grande quantidade de fios e uma faca. Ao ver os policiais, os três fugiram, sendo perseguidos pelos agentes. A equipe conseguiu alcançar um dos homens e detê-lo.
O acusado foi levado para a 72ª DP (Mutuá), onde ficou preso, e o material que estava próximo ao trio foi apreendido. Ele já possuía outras anotações criminais por crimes do mesmo tipo.
Porto Velho
Na segunda ocorrência, uma equipe da Guarda Municipal que estava em patrulhamento foi acionada, por volta das 5h, pela Central de Segurança de São Gonçalo (CSSG) para ir até a Rua Comandante Ari Parreiras, no Porto Velho, onde um homem estava tentando furtar cabos de um poste. No local, um homem foi flagrado pelos agentes pendurado na fiação. Os agentes pediram que ele descesse e, inicialmente, o suspeito não obedeceu. Depois, ele se jogou de lá de cima no chão, se machucando.
O acusado foi levado ao Pronto Socorro Central, onde foi atendido e liberado. Após isso, ele foi encaminhado para a 73ª DP (Neves). Os cabos que estavam com ele, assim como uma faca, foram apreendidos. Ele também já possuía passagens criminais por crimes do tipo.
Golpe do bilhete premiado
Policiais civis da 26ª DP prenderam na quarta-feira em flagrante três integrantes de quadrilha especializada no golpe do bilhete premiado. A prisão aconteceu no bairro da Tijuca, Zona do Norte do Rio de Janeiro.
As investigações começaram há três semanas, quando o grupo aplicou um golpe de R$55mil em uma idosa. Os policiais descobriram que o veículo utilizado pelos integrantes veio de São Paulo e vinha sendo utilizado para a prática de crimes na cidade do Rio. Durante a ação, os agentes localizaram o veículo com os criminosos e, após a abordagem, foram encontrados um falso bilhete premiado da loteria no valor de mais de R$ 3 mil e envelopes simulando falsos pacotes de dinheiro, além de um telefone produto de furto. Após consultas ao sistema da polícia, verificou-se que um dos telefones que estavam com eles também foi roubado.
Os golpistas foram autuados em flagrante pelos crimes de receptação e associação criminosa. As investigações continuam com o objetivo de localizar e recuperar os bens subtraídos da idosa, bem como identificar outras possíveis vítimas da quadrilha.
O golpe do bilhete premiado funciona da seguinte maneira: os criminosos afirmam que foram premiados com quantias milionárias, mas que não podem ficar com o valor. Dessa forma, eles vendem os tickets por valores menores do que os do “prêmio”.