A Opep+ concordou nesta quarta-feira com o seu corte mais profundo na produção de petróleo desde o início da pandemia de covid-19, em 2020, restringindo a oferta em um mercado apertado apesar da pressão dos Estados Unidos e de outros por mais produção. Em reunião na capital austríaca, o grupo decidiu cortar a produção de petróleo de dois milhões de barris.
Por Redação, com Reuters - de Viena
A Opep+ concordou nesta quarta-feira com o seu corte mais profundo na produção de petróleo desde o início da pandemia de covid-19, em 2020, restringindo a oferta em um mercado apertado apesar da pressão dos Estados Unidos e de outros por mais produção. Em reunião na capital austríaca, o grupo decidiu cortar a produção de petróleo de dois milhões de barris por dia, segundo fontes disseram à agência inglesa de notícias Reuters.
O corte pode estimular uma recuperação nos preços do petróleo que caiu para cerca de US$ 90 (R$ 469), de US$ 120 (R$ 626) três meses atrás, por temores de um recessão econômica global, aumento das taxas de juros dos EUA e um dólar mais forte.
Pressão
Fontes disseram que ainda não está claro se os cortes podem incluir reduções voluntárias adicionais por membros como Arábia Saudita ou se poderiam incluir a subprodução existente pelo grupo.
Os Estados Unidos pressionaram a Opep a não prosseguir com os cortes, argumentando que os fundamentos não os sustentam, disse uma fonte familiarizada com o assunto.
"Pode haver mais reações políticas dos EUA, incluindo lançamentos adicionais de estoques estratégicos, juntamente com alguns curingas, incluindo a promoção de um projeto de lei NOPEC", resumiu o Citi, referindo-se a um projeto de lei antitruste dos EUA contra a Opep.