Estima-se que entre 5 mil e 7 mil pessoas estão detidas, incluindo nove funcionários da ONU, sob um estado de emergência e sua "cláusula excessivamente abrangente" declarado pelo governo no mês passado, disse a Vice-Alta Comissária dos Direitos Humanos da ONU, Nada al-Nashif.
Por Redação, com Reuters - de Nova York
Todos os lados do conflito cada vez mais profundo no norte da Etiópia estão cometendo violações graves dos direitos humanos e deveriam encerrar sua guerra de um ano, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira. Estima-se que entre 5 mil e 7 mil pessoas estão detidas, incluindo nove funcionários da ONU, sob um estado de emergência e sua "cláusula excessivamente abrangente" declarado pelo governo no mês passado, disse a Vice-Alta Comissária dos Direitos Humanos da ONU, Nada al-Nashif. – Muitos detidos estão incomunicáveis ou em locais desconhecidos. Isto equivale a desaparecimento forçado e é um motivo de preocupação muito grande – disse ela em uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU. O embaixador da Etiópia na ONU em Genebra, Zenebe Kebede, não comentou diretamente as acusações de detenções, mas disse que existe um erro em criticar o que disse ser uma série de abusos de forças rebeldes de Tigré, uma região do norte de seu país.