O racismo contra pessoas de ascendência africana continua sistêmico em muitas partes do mundo, disse a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos nesta segunda-feira, pedindo que os Estados desmantelem a discriminação e processem autoridades de cumprimento da lei por mortes ilegais.
Por Redação, com Reuters - de Nova York
O racismo contra pessoas de ascendência africana continua sistêmico em muitas partes do mundo, disse a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos nesta segunda-feira, pedindo que os Estados desmantelem a discriminação e processem autoridades de cumprimento da lei por mortes ilegais. Em um relatório global desencadeado pelo assassinato de George Floyd, cometido por um policial branco na cidade norte-americana de Mineápolis em maio de 2020, Michelle Bachelet disse que o uso policial da identificação racial e da força excessiva está enraizado em grande parte da América do Norte, da Europa e da América Latina. O racismo estrutural cria barreiras para o acesso de minorias a empregos, serviços de saúde, moradia, educação e justiça, disse ela. – Estou pedindo a todos os Estados que parem de negar, e comecem a desmantelar, o racismo; que acabem com a impunidade e construam confiança; que ouçam as vozes das pessoas de ascendência africana; e que confrontem legados passados e ofereçam retificações – disse ela no relatório ao Conselho de Direitos Humanos.