A Líbia é uma das duas principais portas de saída de embarcações ilegais com migrantes de todo o continente africano e do Oriente Médio para a Europa, em uma perigosa travessa pelo Mar Mediterrâneo.
Por Redação, com ANSA - de Beirute/Roma
A Organização Internacional para as Migrações (OIM), das Nações Unidas, informou que 73 pessoas estão desaparecidas após o naufrágio de uma embarcação na costa da Líbia nesta quarta-feira. Segundo o órgão, os imigrantes "estão presumivelmente mortos".
"Sete sobreviventes que conseguiram voltar até a costa líbia em condições extremamente difíceis estão atualmente internados no hospital", diz a nota.
A OIM informa que 11 corpos foram resgatados pela ONG Mezzaluna Rossa e pela polícia local.
A Líbia é uma das duas principais portas de saída de embarcações ilegais com migrantes de todo o continente africano e do Oriente Médio para a Europa, em uma perigosa travessa pelo Mar Mediterrâneo.
Peixes mortos em canais de Veneza intrigam especialistas
Há alguns dias, moradores de Veneza, na Itália, relatam que uma grande quantidade de peixes mortos estão sendo vistos nos famosos canais da cidade italiana e as autoridades e especialistas agora investigam se fenômeno é natural ou não.
Chamado de "moria" em italiano, o evento pode estar ligado com o inverno e as temperaturas mais baixas, que acabam matando uma grande quantidade de peixes. Ele é notado pelos venezianos geralmente em dias como os atuais, que são caracterizados pela grande visibilidade da água em um momento em que os rios estão bem abaixo de sua capacidade normal pela maré baixa.
– Normalmente, as tainhas, quando há temperaturas mais baixas, buscam por lugares menos frios, mas se forem muitas indo para áreas de pouca troca de água, correm o risco de ficar sem oxigênio. É difícil entender a origem das mortes porque as variáveis são muitas e falar uma bobagem agora pode acontecer – disse o biólogo do Museu de História Natural, Luca Mizzan.
Segundo o responsável pelo Centro de Marés de Veneza, Alvise Papa, informou que nos últimos dois dias as marés ficaram entre -0,45 a 0,3. No entanto, o titular da agência diz que ainda é difícil dizer que há uma ligação entre a pouca água na cidade e a morte dos peixes.
– Na área do Canal Grande, há uma profundidade de cinco a seis metros, enquanto no Giudecca está em 12 metros. Parece impossível que eles vão morrer nesses canais, onde há ainda muita corrente (marítima). Além disso, nessa noite, não houve uma mínima importante, ficaram valores positivos, então excluiria o fenômeno da maré baixa – acrescentou.