Rio de Janeiro, 16 de Junho de 2025

ONU alerta para aumento da fome na África

Mais de 36 milhões de pessoas enfrentam fome na África Ocidental e Central, alerta o Programa Alimentar Mundial da ONU. Situação crítica exige financiamento urgente.

Sexta, 09 de Maio de 2025 às 14:09, por: CdB

De acordo com a agência humanitária da ONU, mais de 36 milhões de pessoas lutam para “satisfazer suas necessidades alimentares”.

Por Redação, com Lusa – de Nova York

O Programa Alimentar Mundial (PAM) alertou nesta sexta-feira para o “agravamento da fome na África Ocidental e Central, no momento em que as necessidades atingem níveis recordes”.

ONU alerta para aumento da fome na África | Áreas ocidental e central são as mais atingidas
Áreas ocidental e central são as mais atingidas

De acordo com a agência humanitária da ONU, mais de 36 milhões de pessoas lutam para “satisfazer suas necessidades alimentares”. O número pode aumentar para 52 milhões de pessoas neste verão, durante a época de escassez, entre duas colheitas, “incluindo quase 3 milhões em situações de emergência”, segundo o PAM.

“Os conflitos persistentes, os deslocamentos de populações, a deterioração da situação econômica e as condições meteorológicas extremas recorrentes na África Ocidental e Central estão a empurrar milhões de pessoas para níveis de fome de emergência”, diz comunicado.

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No final de março, a agência das Nações Unidas falou de uma “crise sem precedentes” devido a um corte de 40% no seu financiamento para 2025.

Além do fim dos programas de ajuda sob a égide da Agência de Desenvolvimento dos Estados Unidos (Usaid), decidido por Donald Trump, vários países ocidentais reduziram as despesas nesse domínio.

PAM

No final de abril, o PAM anunciou que teria de reduzir a sua força de trabalho em 25% a 30% em todo o mundo.

“Cinco milhões de pessoas correm o risco de ficar privadas de assistência alimentar vital se não for recebido um financiamento urgente”, alertou a organização.

– Estamos num momento crítico em que milhões de vidas estão em jogo – afirmou a diretora regional do PAM para a África Ocidental e Central, Margot van der Velden.

– Sem financiamento imediato, o PAM será forçado a reduzir ainda mais o número de pessoas a serem alimentadas e o tamanho das porções alimentares a distribuir – acrescentou.

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