Entre os 7.031 civis mortos durante a guerra, que foram contabilizados pela ONU, ao menos 6.536 faleceram em áreas controladas pela Ucrânia, contra as 495 mortes em regiões que estão nas mãos dos russos.
Por Redação, com ANSA - de Nova York
Um levantamento feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que pouco mais de 7 mil civis foram mortos na Ucrânia desde o início da invasão russa.
A organização, no entanto, afirma que o número real de pessoas mortas em território ucraniano é "consideravelmente maior", pois diversas áreas estão inacessíveis em virtude dos combates.
"A maioria das baixas civis registradas foram causadas pelo uso de armas explosivas com efeitos de amplo alcance, incluindo bombardeios de artilharia pesada, sistemas de mísseis de lançamento múltiplo, mísseis e ataques aéreos", informou a ONU em um comunicado.
Entre os 7.031 civis mortos durante a guerra, que foram contabilizados pela ONU, ao menos 6.536 faleceram em áreas controladas pela Ucrânia, contra as 495 mortes em regiões que estão nas mãos dos russos.
A agência não atribuiu responsabilidade pelas mortes, mas segundo Kiev, a quantidade de civis mortos ao longo do conflito pode chegar a dezenas de milhares.
Zelensky diz que Meloni irá a Kiev 'em breve'
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou que a premiê da Itália, Giorgia Meloni, visitará Kiev "em breve".
Em entrevista ao talk show italiano Porta a Porta, o mandatário não quis falar em datas, mas disse que "espera muito" por um encontro com a primeira-ministra.
– Espero-a muito na Ucrânia para uma visita oficial. Ela virá em breve, não posso comunicar a data, mas em breve – declarou Zelensky.
Segundo ele, Meloni é uma premiê "extremamente concreta" e com uma "retórica absolutamente clara". "Ela é pró-italiana e apoia a Ucrânia e os valores comuns", acrescentou o presidente.
Na semana passada, o ministro das Empresas da Itália, Adolfo Urso, já esteve em Kiev para falar sobre reconstrução, enquanto Meloni disse no fim de dezembro que pretendia ir à capital ucraniana antes do primeiro aniversário da invasão russa, em 24 de fevereiro.