O atacante Ricardo Oliveira precisará de uma autorização da Fifa para poder jogar pelo São Paulo no segundo jogo da final da Copa Libertadores da América, contra o Internacional, no dia 16 de agosto.
De acordo com o jornal espanhol "Diario de Sevilla", o Betis (ESP) foi convencido pelo emissário são-paulino de que seria vantajoso para o clube a presença do atacante na final. Uma possível conquista deixaria o jogador mais valorizado.
- A legislação não permite a prorrogação. Ainda que quiséssemos, não poderemos fazer. Seria bom para o jogador como para o Betis, que Oliveira voltasse com a Libertadores debaixo do braço. Seria uma grande honra para nós, mas não é possível realizar - disse o presidente José León que jogou a culpa para o clube brasileiro.
- A culpa é deles porque fizeram um contrato até o dia dez e agora não podem repassar esse erro ao Betis.
O São Paulo tenta a prorrogação do contrato por mais dez dias na CBF, mas os espanhóis temem que a negociação vá de encontro com o Estatuto do Jogador da Fifa, que impõe que a cessão por empréstimo tenha um período mínimo de três meses.
O Betis não está disposto ficar tanto tempo sem seu atacante. A alternativa seria um documento assinado pela direção do São Paulo em que o clube se comprometeria a liberar Oliveira um dia após o segundo jogo da final. Nesta garantia, o Betis estabeleceria uma multa de 30 milhões de euros para evitar que o atleta permanecesse mais do que o acordado.
O medo é que o Inter alegue má fé entre na Fifa com pedido de punição aos dois clubes e ao atleta.
Outra opção seria pedir à Fifa uma autorização especial para este caso já que o segundo jogo da final da Libertadores só foi adiado por determinação da Conmebol. A entidade que controla o futebol sul-americano temia que Argentina e Brasil chegassem a final da Copa do Mundo e assim seus jogadores estariam desgastados para disputar o restante das competições.