Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Nubank reduz presença no Brasil e gera dúvidas junto aos clientes

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Quinta, 22 de Setembro de 2022 às 11:42, por: CdB

O conselho de administração, na realidade, aprovou o início de um processo para o Nubank encerrar sua participação na B3, a Bolsa de Valores brasileira. Os BDRs do banco continuarão negociados no mercado de ações, mas saem do nível 3 para nível 1, que é o tipo emitido por empresas com registro no exterior.

Por Redação, com Reuters - de São Paulo
Em nota ao mercado financeiro, o banco digital Nubank chamou a atenção, na semana passada, para uma mudança em seu programa de Brazilian Depositary Receipt (BDRs), recibo negociado na Bolsa brasileira que acompanha a variação das ações cotadas na Bolsa de Nova York (Nyse), nos EUA.
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Depois de ingressar no mercado brasileiro de ações, há um ano, o Nubank agora pede para sair
O conselho de administração, na realidade, aprovou o início de um processo para o Nubank encerrar sua participação na B3, a Bolsa de Valores brasileira. Os BDRs do banco continuarão negociados no mercado de ações, mas saem do nível 3 para nível 1, que é o tipo emitido por empresas com registro no exterior. A mudança significa que o Nubank não precisará mais seguir as regras estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), instituição que regula o mercado financeiro brasileiro, mas ainda responderá aos requisitos da Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado norte-americano.

Governança 

Desde o comunicado do banco, clientes passaram a perguntar na internet se o Nubank faliu ou se vai fechar no Brasil e o que pode acontecer com suas contas. A fintech esclareceu, contudo, que o encerramento de suas operações no mercado local não é uma possibilidade considerada. Segundo o Nubank, nada muda para o cliente que utiliza os serviços do banco. A decisão do Nubank de deixar de ser uma companhia de capital aberto no Brasil, no entanto, foi considerada negativa para a governança da empresa e para os investidores minoritários por reduzir o nível de transparência das operações da fintech, segundo avaliação junto à mídia específica por parte dos analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard, do Itaú BBA. "Na prática, acreditamos que a divulgação de informações pode ficar mais pobre, e até menos comparável com as instituições financeiras locais", resumem os analistas.
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