Advogados do número um do mundo deram a tribunal documentos provando que ele testou positivo no mês passado. Caso dados se confirmem, sérvio teria direito a entrar na Austrália sem vacinação. Djokovic está retido em Melbourne num hotel que abriga imigrantes que tiveram negada a permanência no país.
Por Redação, com DW - de Sydney
Novak Djokovic obteve isenção para vacina contra a covid-19 por ter testado positivo em dezembro, disseram seus advogados em documento apresentado à Justiça australiana neste sábado. Caso isso seja confirmado, ele estaria habilitado a entrar na Austrália sem vacinação contra o coronavírus. O tenista número um do mundo também pediu para ser transferido para uma instalação onde pudesse treinar antes do Aberto da Austrália, segundo seus advogados. "A data do primeiro teste positivo de PCR para covid-19 foi 16 de dezembro de 2021", declararam seus representantes no documento apresentado ao tribunal para tentar anular a revogação do visto de entrada de Djoovic na Austrália. Os papéis mostrariam também que nas 72 horas anteriores ao dia 30 de dezembro ele não apresentava mais sintomas da doença ou febre. O esportista de 34 anos testou positivo para o coronavírus pela primeira vez em junho de 2020, logo após um surto de covid-19 entre participantes de um controverso torneio que ele ajudou a organizar e onde não eram previstas restrições de contato e obrigatoriedade do uso de máscara. Na época, ele mesmo divulgou publicamente o resultado. Por que isso não ocorreu em dezembro, não foi esclarecido. Djokovic está retido em Melbourne num hotel que abriga imigrantes que tiveram negada a permanência no país, à espera de uma decisão judicial que lhe permita disputar o torneio Aberto da Austrália.