A nova ministra da Economia, Silvina Batakis, é considerada mais alinhada com a ala militante da coalizão peronista governista, que quer mais gastos públicos para ajudar a aliviar os altos níveis de pobreza na Argentina. "Não há pobreza digna", escreveu a autoridade em sua conta no Twitter. "É apenas pobreza, e devemos combatê-la", acrescentou.
Por Redação, com agências internacionais - de Buenos Aires
A Argentina nomeou Silvina Batakis a ministra da Economia neste domingo, após a renúncia inesperada de Martín Guzmán, na véspera. O presidente Alberto Fernández anunciou pelo Twitter a nomeação de Batakis, de 53 anos, ex-ministra da Economia da maior e mais rica província da Argentina, Buenos Aires, de 2011 a 2015.
Batakis chega num momento de plena crise na economia argentina, com inflação acima de 60%, déficit fiscal alto, e temores crescentes de inadimplência, da perda de credibilidade do peso e de sua desvalorização.
Clube de Paris
A nova ministra é considerada mais alinhada com a ala militante da coalizão peronista governista, que quer mais gastos públicos para ajudar a aliviar os altos níveis de pobreza na Argentina. "Não há pobreza digna", escreveu ela em sua conta no Twitter. "É apenas pobreza, e devemos combatê-la."
Isso está em contraste direto com as estipulações do acordo com o FMI para reduzir o déficit fiscal, aumentar as reservas e reduzir o financiamento do Banco Central. A saída abrupta de Guzmán deixa o país em apuros, já que ele deveria viajar para a Françanesta semana para renegociar um acordo de dívida de US$ 2 bilhões com o grupo de credores do Clube de Paris.