Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Nível de reprovação do STF cai a patamar histórico, segundo DataFolha

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Terça, 26 de Março de 2024 às 17:20, por: CdB

Os eleitores que se dizem simpatizantes do PT de Lula são os mais satisfeitos com a atuação do STF: 49% o consideram ótimo ou bom. Entre os que classificam o governo federal como ótimo ou bom, o índice chega a 55%. Na outra ponta, 65% dos apoiadores do PL de Jair Bolsonaro reprovam as ações da Corte.


Por Redação - de Brasília

A reprovação ao Supremo Tribunal Federal (STF) encontra-se no segundo menor nível desde que o instituto de pesquisa DataFolha passou a medir a avaliação dos ministros. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira.

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O STF retomou a confiança dos brasileiros com o rigor nos processos contra Bolsonaro


O índice chegou a 28%, dez pontos percentuais a menos que na rodada de dezembro. Os dados também mostram uma estabilidade na aprovação da Corte, que passou de 27 para 29%.

Os eleitores que se dizem simpatizantes do PT de Lula são os mais satisfeitos com a atuação do STF: 49% o consideram ótimo ou bom. Entre os que classificam o governo federal como ótimo ou bom, o índice chega a 55%. Na outra ponta, 65% dos apoiadores do PL de Jair Bolsonaro reprovam as ações da Corte; assim como 63% dos que veem Lula como ruim ou péssimo.

 

Protagonismo


A queda na reprovação ocorre no momento em que o Supremo trava o seu embate mais agudo com o bolsonarismo, em meio ao avanço da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado durante o governo do ex-capitão. A apuração tem o protagonismo do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo e responsável por autorizar as operações da Polícia Federal no caso.

A partir de diligências da Polícia Federal autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, que centraliza sob si as decisões sobre as apurações, foi exposta uma trama que pretendia manter Bolsonaro no poder. Houve prisões, e ex-comandantes das três Forças, além de ex-ministros, prestaram depoimentos.

 

Decisões


O caso, ainda em curso, é de longe o mais rumoroso e vistoso envolvendo a corte, que nas últimas duas décadas acostumou-se a estar no centro de decisões vitais para a política do país —do mensalão ao petrolão, da Lava Jato à sua desconstrução. Críticos veem nisso ativismo; defensores, a ocupação necessária do vácuo deixado por outros Poderes.

O DataFolha entrevistou 2.002 pessoas de 16 anos ou mais em 147 municípios entre 19 e 20 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

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