Rio de Janeiro, 12 de Junho de 2025

Nível de inflação sobe, mas abaixo do que calcularam os economistas

A inflação prévia em maio de 2023 subiu 0,36%, abaixo da previsão dos analistas. Descubra os detalhes e os grupos que mais impactaram os índices.

Terça, 27 de Maio de 2025 às 20:41, por: CdB

A expectativa de analistas ouvidos pela agência inglesa de notícias Reuters era de um aumento maior: 0,44% no mês e 5,49% no acumulado de 12 meses. A taxa anualizada ficou, portanto, em 5,40%, enquanto no acumulado de 2024 a alta já atinge 2,80%.

Por Redação, com Reuters – do Rio de Janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,36% em maio, após avanço de 0,43% em abril. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nível de inflação sobe, mas abaixo do que calcularam os economistas | O grupo alimentação e bebidas ainda impulsiona os índices inflacionários
O grupo alimentação e bebidas ainda impulsiona os índices inflacionários

A expectativa de analistas ouvidos pela agência inglesa de notícias Reuters era de um aumento maior: 0,44% no mês e 5,49% no acumulado de 12 meses. A taxa anualizada ficou, portanto, em 5,40%, enquanto no acumulado de 2024 a alta já atinge 2,80%. Em maio de 2023, a inflação prévia havia sido de 0,44%.

Entre os grupos que mais influenciaram o resultado do mês estão Habitação (0,67%) e Saúde e cuidados pessoais (0,91%), que contribuíram com 0,10 ponto percentual (pp) e 0,12 pp, respectivamente, para o índice geral.

 

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Reajustes

Um dos destaques foi a alta de 1,68% na energia elétrica residencial, responsável sozinha por 0,06 p.p. da inflação de maio. A elevação está associada à reativação da bandeira tarifária amarela, que encarece as contas de luz. Também pesou o aumento nos preços dos medicamentos, que subiram 1,93%, em razão do reajuste de até 5,09% autorizado a partir do final de março.

O único grupo a registrar deflação foi Transportes, com recuo de 0,29%. O destaque negativo ficou por conta das passagens aéreas, que caíram 11,18%. Além disso, o preço das tarifas de ônibus urbanos teve retração em algumas capitais, influenciado por políticas de gratuidade nos domingos e feriados.

 

Combustíveis

O grupo Alimentação e bebidas registrou desaceleração importante: após alta de 1,14% em abril, subiu 0,39% em maio. A queda nos preços de itens como tomate (-7,28%) e arroz (-4,31%) contribuiu para conter a inflação, ainda que a batata-inglesa (21,75%) e a cebola (6,14%) tenham pressionado em sentido oposto.

Todas as 11 regiões pesquisadas apresentaram inflação positiva no mês. Goiânia registrou o maior aumento (0,79%), puxado pelos combustíveis. Já Curitiba teve a menor variação, com alta de 0,18%.

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