A imagem do Hubble mostra a nebulosa vermelha gigante (NGC 2014) e sua vizinha azul menor (NGC 2020), que fazem parte de uma vasta região de formação de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea, localizada a 163 mil anos-luz de distância.
Por Redação, com agências internacionais - de Cabo Canaveral, FL-EUA
A Agência Nacional de Espaço e Aeronáutica dos Estados Unidos (Nasa, da sigla em inglês), no aniversário de 30 anos do telescópio espacial Hubble, divulgou neste domingo uma imagem inédita de duas nebulosas (nuvens formadas por poeira cósmica, hidrogênio e gases ionizados a partir de restos de estrelas), a milhares de anos-luz da Terra.
A imagem do Hubble mostra a nebulosa vermelha gigante (NGC 2014) e sua vizinha azul menor (NGC 2020), que fazem parte de uma vasta região de formação de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea, localizada a 163 mil anos-luz de distância. A imagem foi apelidada de Recife Cósmico, porque se assemelha ao mundo submarino, informou a Nasa.
Pesquisas
O telescópio entrou em órbita no dia 24 de abril de 1990, levada ao espaço a bordo do ônibus espacial Discovery, juntamente com uma equipe de cinco astronautas. Um dia depois, o Hubble entrou em órbita e tem ajudado a fazer descobertas sobre o universo e fornecido imagens impressionantes.
O Hubble produziu até agora 1,4 milhão de observações e forneceu dados usados para escrever mais de 17 mil publicações científicas. Segundo a Nasa, seus arquivos abastecerão ainda futuras pesquisas astronômicas nas próximas gerações.
Manutenção
Segundo a Nasa, a longevidade do Hubble pode ser atribuída a cinco missões de manutenção, de 1993 a 2009, nas quais os astronautas atualizaram o telescópio com instrumentos avançados e fizeram reparos em órbita.
A expectativa da agência é de que o telescópio espacial permaneça em operação durante a década de 2020, em sinergia com o próximo telescópio espacial, o James Webb.