Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2025

‘Não precisamos deles’, desdenha Trump ao se referir aos países da AL

Trump prometeu erguer barreiras tarifárias contra uma série de países ao redor do mundo, entre eles o Brasil — que o novo dirigente de extrema direita classificou, antes de assumir o cargo, como uma nação que "cobrava muito" e prometeu tratamento recíproco.

Terça, 21 de Janeiro de 2025 às 16:32, por: CdB

Trump prometeu erguer barreiras tarifárias contra uma série de países ao redor do mundo, entre eles o Brasil — que o novo dirigente de extrema direita classificou, antes de assumir o cargo, como uma nação que “cobrava muito” e prometeu tratamento recíproco.

Por Redação, com agências internacionais – de Washington

Presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump foi direto ao afirmar que seu país “não precisa” do Brasil ou de qualquer país da América Latina.

— Eles precisam muito mais de nós do que nós precisamos deles. Na verdade, não precisamos deles, e o mundo todo precisa de nós — disse Trump durante cerimônia em que assinou decretos em seu primeiro dia do novo mandato.

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Trump assina medidas contra imigrantes que atingirão milhares de brasileiros que se mudaram para os EUA

O republicano deu a declaração ao responder pergunta da correspondente do canal de TV por assinatura Globonews Raquel Krähenbühl, que acompanhava a cerimônia de dentro do Salão Oval da Casa Branca. A jornalista perguntou se Trump pretendia responder à proposta de paz para a Guerra da Ucrânia elaborada pela China e pelo Brasil, ao que Trump afirmou desconhecer a iniciativa.

— Acho ótimo, estou pronto para discutir (propostas de paz). O Brasil está envolvido nisso? Não sabia. Você é brasileira? — indagou Trump à repórter.

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Recíproco

Em seguida, a repórter i questiona sobre a relação com o Brasil e a América Latina.

— É ótima. Eles precisam muito mais de nós do que nós precisamos deles — desdenhou.

Em seguida, Trump prometeu erguer barreiras tarifárias contra uma série de países ao redor do mundo, entre eles o Brasil — que o novo dirigente de extrema direita classificou, antes de assumir o cargo, como uma nação que “cobrava muito” e prometeu tratamento recíproco.

Ainda na noite passada, Trump voltou a afirmar que vai impor tarifas a produtos importados do México e do Canadá, agora com prazo e dimensão: seriam 25% a partir de fevereiro. Ele também ameaçou a Europa e a China, mas não estipulou prazos para adotar medidas protecionistas contra os dois.

 

Documentos

Também na véspera, o novo presidente norte-americano assinou uma série de decretos controversos que endurecem a fiscalização de migrantes, estimulam a exploração de combustíveis fósseis e determinam o fim de ações relacionadas à diversidade. Muitos deles revertem medidas implementadas pelo antecessor, Joe Biden.

As primeiras ordens foram assinadas diante de milhares de apoiadores no ginásio Capital One Arena, em Washington. No local, o presidente determinou a retirada da nação do Acordo de Paris e a revogação de 78 ações executivas implementadas por Biden. Depois, o republicano partiu para a Casa Branca, onde assinou a maior parte dos documentos.

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