Dados da Universidade Johns Hopkins apontam que número de mortes confirmadas pela doença está próximo de ultrapassar marca de 500 mil. Brasil e EUA lideram em números de casos e mortes.
Por Redação, com DW - de Nova York
Dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, apontaram neste domingo que o número de casos confirmados de coronavírus no mundo passou de 10 milhões.
A marca foi ultrapassada após o registro de 1 milhão de novos casos em menos de uma semana. Na última segunda-feira, o painel de dados da universidade apontava que o planeta tinha nove milhões de infecções detectadas. Em 15 de junho, o mundo tinha oito milhões de casos.
Ainda segundo a Johns Hopkins, 499.295 mortes por covid-19 haviam sido notificadas até às 8h30 deste domingo (horário de Brasília).
Em números absolutos, Estados Unidos e Brasil aparecem no topo do ranking de países com mais casos da doença. Também são os únicos países que registraram mais de 1 milhão de casos. Os EUA tinham 2,51 milhões de infectados neste domingo. O Brasil, 1,31 milhão. A Rússia aparece em terceiro, com 633 mil casos.
No entanto, as autoridades de saúde dos EUA estimam que o número real de casos é provavelmente 10 vezes maior que o total confirmado. Os Centros dos EUA para Controle de Doenças (CDC) estimam que até 20 milhões de norte-americanos podem ter sido infectados.
O primeiro caso de covid-19 no Brasil foi registrado em 25 de fevereiro. Nos EUA, em 20 de janeiro.
Europa
Na Europa, o continente até agora mais atingido pela pandemia de covid-19, foram registrados até agora 2.637.546 casos de infecção e 195.975 mortes..
Os Estados Unidos e o Brasil também são os dois países com mais mortes registradas por covid-19. Nos EUA, 125 mil pessoas já morreram. No Brasil, 57 mil.
O Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde da Universidade de Washington (IHME), cujos modelos de previsão da evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que os EUA chegarão a outubro com cerca de 180 mil mortes.
No Brasil, há pouco mais de três meses, o presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que o número de mortes ficaria abaixo de 800. "O número de pessoas que morreram de H1N1 foi mais de 800 pessoas. A previsão é não chegar aí a essa quantidade de óbitos no tocante ao coronavírus”, declarou o presidente em 22 de março, quando o país contava com 1.546 casos confirmados e 25 mortes.