Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Mulher é baleada em quiosque na Zona Norte do Rio 

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Segunda, 22 de Julho de 2019 às 11:29, por: CdB

Uma mulher foi baleada na perna enquanto lanchava em um quiosque, na Tijuca, Zona Norte do Rio.

Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro

Uma mulher foi baleada na perna no domingo enquanto lanchava em um quiosque, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, homens anunciaram o assalto e um dos clientes reagiu.
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Uma mulher foi baleada na perna enquanto lanchava em um quiosque
A vítima foi levada para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, e liberada logo em seguida.

Operação

Uma operação da Polícia Militar, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, prendeu no sábado 16 pessoas e apreendeu 2,5 toneladas de drogas. Segundo a PM, três pessoas morreram atingidas pelos disparados durante o confronto. Em nota, a Polícia Militar disse que os policiais da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) foram atacados por criminosos logo no início da ação, que visava prender criminosos e apreender armas. Após o tiroteio, duas pessoas foram encontradas feridas e, chegaram a ser levadas ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram aos ferimentos. Segundo a polícia, havia com eles um fuzil, uma granada e entorpecentes. Não foram divulgadas as identidades dos mortos. A outra morte foi em uma área de mata conhecida como Vacaria, onde também houve troca de tiros. A polícia disse que, nesse caso, uma pessoa foi encontrada ferida, também com um fuzil, e morreu após ser encaminhada ao mesmo hospital.

Drogas

Policiais do Batalhão de Ações com Cães encontraram no terraço de uma casa as 2,5 toneladas de drogas, incluindo dois quilos de pasta base de cocaína. Ao todo, 16 pessoas foram presas na ação em diversos pontos do Complexo da Penha. A operação cumpriu seis mandados de prisão e as apreensões somam, além das drogas, quatro fuzis, um revólver, dois explosivos e uma motocicleta. As ocorrências foram registradas em quatro delegacias de Polícia Civil, incluindo a Delegacia de Homicídios da Capital.

Unidades de Polícia Pacificadora

O secretário da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, coronel Rogério Figueiredo de Lacerda, defendeu o programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Em artigo publicado na página da corporação, o oficial escreveu que o programa sofreu nos últimos anos um profundo processo de sucateamento. – A perda contínua de recursos humanos e materiais observadas a partir da segunda metade desta década, aliada a promessas anteriores não cumpridas, enfraqueceu o programa das UPP justamente em um de seus principais pilares: a retomada de território em comunidades dominadas por agentes do crime organizado – avaliou. Segundo o coronel Figueiredo, dois passos estão sendo decisivos para reverter o declínio. O primeiro passo foi dado no ano passado, quando os militares do Gabinete de Intervenção Federal (GIF) puseram em prática o projeto de reestruturação do programa. De acordo com ele, o projeto havia sido construído por especialistas da própria Polícia Militar e, em linhas gerais, foi aproveitado pelo Exército.

PM

O secretário informou que a PM deu início à segunda fase da estratégia, com a recuperação física das instalações das UPP, com substituição dos contêineres por construções fortificadas de alvenaria, como também a recomposição e requalificação do efetivo e reposição das perdas materiais – viaturas, armamentos, coletes balísticos. No artigo, o coronel disse ter apoio integral do governador Wilson Witzel. “Essas ações estão sendo fundamentais para a reocupar o território perdido. Como era de se esperar, a retomada do espaço físico nessas comunidades tem encontrado resistência de criminosos fortemente armados, o que explica a ocorrência de confrontos”, escreveu o secretário. Para o secretário, a reativação das UPP representa uma política não apenas de segurança pública, mas social. “Além da retomada do território, fator imprescindível para garantir o direito de ir e vir nas comunidades ainda sob o jugo de criminosos, a estratégia traçada mantém o viés de inclusão social e passou a estabelecer uma integração maior com as ações de segurança pública em geral”, comentou.

UPPs

Segundo ele, as UPPs trabalham hoje em conjunto como as demais unidades operacionais da Polícia Militar nas áreas da cidade onde estão localizadas e são parceiras da Polícia Civil. Além disso, a presença dos policiais das UPPs no interior das comunidades dá suporte importante nas incursões e operações da Polícia Militar e dificulta a movimentação de criminosos na disputa de território, evitando guerras entre facções e seus indesejáveis efeitos colaterais. O programa de segurança pública que deu origem às UPPs começou a funcionar em 19 de dezembro de 2008, quando foi instalada a primeira unidade no Morro Santa Marta, em Botafogo, zona sul da cidade do Rio. A região metropolitana chegou a contar com 38 UPPs, sendo 37 na capital e uma na Baixada Fluminense, mas depois o programa foi reestruturado, com a extinção de algumas unidades.
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