Estar com o nome ‘sujo’ quer dizer que a pessoa com dívidas atrasadas teve o número de seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) incluído em listas mantidas por órgãos de proteção ao crédito – ou seja, teve o CPF negativado. Entre as complicações de estar com o nome ‘sujo’ está uma maior dificuldade para contratar serviços e obter empréstimos.
Por Redação – de São Paulo
Estudo realizado pelo Serasa e divulgado nesta sexta-feira mostra que cerca de 72,5 milhões de brasileiros estão com dívidas em atraso, segundo o levantamento mais recente do Serasa e cerca de 20 milhões desconhecem a existência de débitos em seu nome, ou seja, não sabem que podem estar com o nome ‘sujo’ na praça. A pesquisa também aponta que 51 milhões de pessoas nunca consultaram a situação do seu CPF.
Estar com o nome ‘sujo’ quer dizer que a pessoa com dívidas atrasadas teve o número de seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) incluído em listas mantidas por órgãos de proteção ao crédito – ou seja, teve o CPF negativado. Entre as complicações de estar com o nome ‘sujo’ está uma maior dificuldade para contratar serviços e obter empréstimos.
Órgãos de defesa do consumidor indicam que o primeiro passo de quem está com o nome sujo é saber quais são as dívidas que o levaram a essa condição. Para isso, recomendam que as pessoas pesquisem a situação do CPF em portais de proteção ao crédito, como o SPC e o Serasa.
Disponibilizada pelo Banco Central (BC), a ferramenta Registrato também serve como fonte de consulta. Para acessá-la, é necessário fornecer o login e senha da conta gov.br de nível prata ou ouro.
Alternativa
Mais uma alternativa é acessar uma outra ferramenta do governo federal, o consumidor.gov.br, que também requer acesso por meio da conta gov.br prata ou ouro. Ao contrário das demais, no consumidor.gov.br é preciso inserir o nome da empresa para realizar a pesquisa.
Para limpar o nome, é preciso fazer a renegociação das dívidas. Antes de iniciar essa negociação, entidades especializadas no assunto, como Serasa e Crefisa, recomendam organizar o orçamento familiar, calcular os rendimentos (como salários e outros ganhos) e listar as despesas fixas e variáveis (como aluguel, mensalidade escolar, conta de luz, compras no mercado, feira e pagamentos com cartão de crédito).
É fundamental determinar o montante disponível para quitar a dívida e garantir que o pagamento de uma eventual parcela não comprometa o orçamento familiar.