Mudanças climáticas podem devastar Oriente Médio e Mediterrâneo Oriental
O relatório, preparado sob os auspícios do Instituto Max Planck de Química e do Centro de Pesquisa do Clima e Atmosfera do Instituto Chipre, será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que acontecerá no Egito em novembro.
O relatório, preparado sob os auspícios do Instituto Max Planck de Química e do Centro de Pesquisa do Clima e Atmosfera do Instituto Chipre, será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que acontecerá no Egito em novembro.
Por Redação, com Reuters - de Nicósia
As mudanças climáticas podem ter um efeito devastador na vida de milhões de pessoas no Mediterrâneo Oriental e no Oriente Médio, onde as temperaturas estão subindo quase duas vezes mais rápido que a média global, alertou uma equipe internacional de cientistas.
As mudanças climáticas podem ter um efeito devastador na vida de milhões de pessoas no Mediterrâneo Oriental e no Oriente Médio
A região pode ver um aquecimento geral de até 5°C ou mais até o final do século em um cenário de manutenção do padrão atual, segundo um relatório preparado pelo Instituto Chipre.
Esse pico de temperatura foi quase o dobro do previsto em outras áreas do planeta e mais rápido do que qualquer outra parte habitada do mundo, mostrou o documento.
O relatório, preparado sob os auspícios do Instituto Max Planck de Química e do Centro de Pesquisa do Clima e Atmosfera do Instituto Chipre, será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que acontecerá no Egito em novembro.
Aquecimento climático
Uma combinação de chuvas reduzidas e aquecimento climático contribuirá para secas severas, comprometendo a segurança hídrica e alimentar, com muitos países despreparados para o aumento do nível do mar, disse um especialista.
– Este (cenário) implicaria sérios desafios para a infraestrutura costeira e agricultura, e pode levar à salinização de aquíferos costeiros, incluindo o Delta do Nilo densamente povoado e cultivado – disse George Zittis, do Instituto de Chipre, autor do relatório.
O cumprimento das principais metas do Acordo de Paris, um pacto global de países para reduzir as emissões, pode estabilizar o aumento anual da temperatura em cerca de 2°C.
Os cientistas recomendam a rápida implementação de ações de descarbonização com ênfase especial nos setores de energia e transporte.