Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

MP do Rio pede júri popular para Flordelis e mais oito réus

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Sexta, 05 de Março de 2021 às 10:40, por: CdB

 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pediu que a deputada federal Flordelis e mais oito pessoas acusadas por crimes ligados ao assassinato do pastor Anderson do Carmo sejam levadas a júri popular.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pediu que a deputada federal Flordelis e mais oito pessoas acusadas por crimes ligados ao assassinato do pastor Anderson do Carmo sejam levadas a júri popular.
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A deputada federal Flordelis, fala sobre a morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo
Anderson era marido de Flordelis e foi morto a tiros em casa, em 16 de junho de 2019. A promotoria aponta a deputada como a responsável por arquitetar o homicídio, inclusive comprando a arma usada pelo assassino. Além da parlamentar, o MP-RJ acusa ainda três filhos e uma neta dela de participarem do crime de homicídio qualificado. O pedido de julgamento em júri popular se deu nas alegações finais da promotoria no processo, após a realização de seis audiências, em que foram ouvidas 30 testemunhas. O promotor de Justiça Carlos Gustavo Coelho de Andrade, titular da Promotoria de Justiça junto à Terceira Vara Criminal de Niterói, Tribunal do Júri,  pediu, ainda, que Flordelis e três filhos sejam julgados por uma tentativa de homicídio contra Anderson do Carmo por envenenamento, entre maio de 2018 e junho de 2019. Outros crimes associados aos acusados são uso de documentos falsos e associação criminosa armada.

Os motivos do crime

Ao todo, 11 réus respondem ao processo, mas o MP-RJ pediu para não se pronunciar sobre dois deles, por considerar que as imputações não estavam tão maduras quanto as demais.  Os motivos do crime seriam o controle rigoroso da vítima sobre as finanças da família e a recusa dele em privilegiar membros da família mais próximos de Flordelis, que tem mais de 50 filhos adotivos. O MP narra ainda que, antes do crime, os familiares tentaram envenená-lo ao menos seis vezes, sem sucesso. À Agência Brasil tentou entrar em contato com a defesa de Flordelis, mas ainda não obteve resposta.
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