Marcos Vinicius Lino, pai da criança, e Patrícia André Ribeiro, a madrasta, foram denunciados por homicídio duplamente qualificado, sem direito de defesa da vítima.
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou no final de março, pela morte de Quênia Gabriela Oliveira Matos de Lima, de 2 anos, o pai e a madrasta da menina.
O crime completou um mês no domingo. A denuncia foi feita pela Segunda Promotoria de Justiça junto ao IV Tribunal do Júri da Capital.
Marcos Vinicius Lino, pai da criança, e Patrícia André Ribeiro, a madrasta, foram denunciados por homicídio duplamente qualificado, sem direito de defesa da vítima. A delegada Márcia Helena Julião, da 43ª DP (Guaratiba), havia indiciado a dupla pelo crime em meados de março. Ambos estão presos desde o dia do crime.
O caso foi descoberto depois que a médica que atendeu a menina Clínica da Família Hans Jurgen Fernando Dohmann, em Guaratiba, correu para a delegacia para avisar os policiais, com os pais ainda na unidade de saúde.
O pai da menina nega as agressões e diz que tudo “é um erro”. Já a madrasta afirma que a enteada se machucou caindo.
De acordo com o laudo médico, Quenia Gabriela tinha 59 lesões por todo o corpo, principalmente no rosto e no abdômen, além de sinais de abuso sexual. Os hematomas alguns novos outros antigos revelaram uma rotina de agressão física e maus tratos vivida dentro de casa.
Polícia Civil prende acusado de matar a companheira
Policiais civis da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Volta Redonda prenderam em flagrante, no domingo, um homem acusado de matar a companheira.
A mulher foi levada para uma unidade de saúde pelo acusado, no mesmo dia, mas chegou sem vida ao local.
Ele alegou que Rosely de Lima Ferreira Dutra, de 29 anos, teria caído “de cara” no chão e desmaiado quando o ajudava a empurrar o carro, que havia enguiçado. A equipe médica, desconfiada da versão apresentada, acionou os agentes.
O autor foi levado para prestar esclarecimentos na delegacia e reforçou a versão fantasiosa. No entanto, amigos da vítima alegaram que o relacionamento era conturbado e que o autor já possuía um histórico de agressões à companheira. Testemunhas citaram, inclusive, um episódio em que ele arrancou as unhas de Rosely. Apesar disso, não havia registro de ocorrência feito pela vítima denunciando o caso.
Segundo as investigações, o exame de necrópsia confirmou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento, afastando a versão de traumatismo craniano apresentada pelo agressor. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio e encaminhado ao sistema prisional.
Homicídios em Nova Iguaçu
Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam, no domingo, quatro homens envolvidos em assassinatos ocorridos em Nova Iguaçu na noite deste sábado.
A equipe foi acionada para a Avenida Presidente Vargas, em Morro Agudo, e encontrou os corpos de Felipe Ferreira da Silva e Bryan Jean Libório dos Santos.
As investigações apontaram que dois homens, acompanhados de uma terceira vítima, identificada como Gabriel Lucas de Oliveira Pereira, teriam invadido a residência de Felipe para se vingar do roubo da motocicleta de um dos presos. No local, estavam Bryan Jean e os outros dois detidos.
O grupo entrou em confronto e Felipe e Bryan morreram no local. Gabriel Lucas deu entrada em um hospital da região, mas chegou já sem vida à unidade. Outros dois homens, que foram detidos, também foram levados ao hospital com ferimentos causados por faca.
Após ouvir os envolvidos e realizar a perícia no local, a DHBF representou pela prisão dos envolvidos. Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária.
As investigações continuam para apurar se houve envolvimento de outras pessoas e as demais circunstâncias dos crimes.