A primeira fase da Fim da Linha identificou três núcleos criminosos voltados para fraudar resultados de jogos de azar, contar com o apoio de policiais e usar a violência para conquistar territórios.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpriu nesta quinta-feira cinco mandados de prisão e sete de busca e apreensão contra policiais civis. Os agentes, lotados na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), no centro da cidade, são acusados de cobrar propina e permitir o funcionamento de estabelecimentos de jogos de azar e casas de prostituição.
A ação de hoje é a segunda fase da Operação Fim da Linha, cuja primeira etapa foi desencadeada na última terça-feira. A investigação começou com a apuração de crimes praticados por contraventores que exploram jogos de azar.
Primeira fase
A primeira fase da Fim da Linha identificou três núcleos criminosos voltados para fraudar resultados de jogos de azar, contar com o apoio de policiais e usar a violência para conquistar territórios.
A ação desta quinta-feira identificou um novo grupo criminoso, que usou como base a delegacia do centro e se estruturou para fazer vista grossa ao funcionamento de casas de prostituição e de jogos de azar.
Os cinco policiais acusados de participar do núcleo foram denunciados à 1ª Vara Especializada em Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).
Operação detém trio envolvido em crimes de homicídios em Campos
Policiais civis da 134ª DP (Campos dos Goytacazes) prenderam duas pessoas e apreenderam um adolescente infrator, nesta quarta-feira. A ação faz parte da terceira fase da Operação Terra Plana, com o objetivo de cumprir 10 mandados de busca e apreensão em residências de pessoas investigadas por crimes praticados na Baixada Campista.
Durante a ação, os agentes apreenderam na casa dos envolvidos uma pistola, uma espingarda de ar comprimido, munições, maconha e material para endolação de material entorpecente.
Na quarta-feira, policiais civis da 76ª DP (Niterói) prenderam um homem, pelos crimes de tentativa de homicídio, racismo e injúria por preconceito. Ele é acusado de tentar matar uma mulher trans, no Centro de Niterói, no dia 21 de novembro.
O autor foi detido em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com o apoio de agentes da Polícia Militar. O criminoso já possuía anotações por roubo, difamação, ameaça e violência doméstica, e havia sido preso duas vezes.
O filho dele, um menor de 17 anos, foi apreendido na última segunda-feira (28/11), por fatos análogos aos mesmos crimes. O adolescente já havia sido apreendido, em 2021, por envolvimento com o tráfico de drogas.
A vítima, que estava fazendo um trabalho religioso próximo a um ponto de mototáxi, foi atingida no rosto. Segundo o Setor de Inteligência da delegacia, a motivação do crime foi transfobia e intolerância religiosa. Depois, um dos acusados teria enviado mensagens de conteúdo ofensivo, com viés de intolerância à identidade de gênero dela, por um aplicativo de mensagens.