Os manifestantes voltaram a protestar contra as políticas do presidente Emmanuel Macron. Mas, dessa vez, o protesto foi marcado por divisões dentro do movimento dos ‘coletes amarelos’.
Por Redação, com agências internacionais - de Paris
Um dos líderes do movimento dos "coletes amarelos”, que retomaram as ruas da capital francesa, na noite passada, ficou gravemente ferido por um projétil no olho. Jerome Rodrigues foi agredido no momento em que os "colete" enfrentam atritos internos sobre o futuro do grupo.
Os manifestantes voltaram a protestar contra as políticas do presidente Emmanuel Macron. Mas, dessa vez, o protesto foi marcado por divisões dentro dos próprios "gilet jaunes”. E de forma violenta.
O Ministério do Interior contabilizou 69 mil manifestantes em toda a França, contra 84 mil dos que saíram às ruas na semana passada. Em Paris, havia 4 mil manifestantes, contra 7 mil do sábado passado, uma significativa redução de público.
A polícia usou gás lacrimogêneo e jatos d'água para dispersar manifestantes que lançavam pedras contra os agentes. Também houve relato de membros dos "black blocs" nos protestos. Pelo menos 42 pessoas foram presas na capital, segundo dados oficiais. (ANSA)
Alvo dos manifestantes, que protestam por menos impostos e melhores condições de vida, o presidente da França, Emmanuel Macron, tenta uma aproximação com a China, uma vez que o relacionamento com o presidente norte-americano, Donald Trump, tem-se deteriorado gradualmente.
China
Macron disse que seu país está disposto a fortalecer a comunicação e a coordenação com a China em assuntos internacionais e a trabalhar em conjunto para salvaguardar o multilateralismo.
Macron fez as declarações durante recentes negociações com ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, no Palácio do Eliseu, sede da Presidência da República francesa.
— A França atribui grande importância às relações com a China, e espera aproveitar a oportunidade do 55º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas bilaterais para promover intercâmbios de alto nível entre os dois lados, aprofundar a cooperação mútua em áreas como economia, comércio, investimento, energia nuclear e aeroespacial, além de fortalecer os intercâmbios culturais, educacionais e juvenis, disse Macron. As empresas chinesas são bem-vindas na França — afirmou Macron.
Cooperação
Wang, por sua vez, disse que desde a visita de Macron à China, há mais de um ano, os consensos alcançados entre os chefes de Estado dos dois países foram implementados de forma constante e a cooperação em vários campos produziu resultados positivos, demonstrando a importância da parceria estratégica abrangente entre China e França, como o grande potencial da cooperação bilateral.
Em 2019, China e França celebrarão o 55º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países, disse Wang, acrescentando que a China está disposta a fortalecer intercâmbios de alto nível entre os dois lados e aprofundar a cooperação em áreas de energia nuclear e inovação, bem como no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota.