Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Motoristas e cobradores de ônibus cancelam greve em São Paulo

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Quinta, 06 de Junho de 2024 às 14:26, por: CdB

As negociações já começam com o reconhecimento das perdas salariais durante a pandemia, que somam 2,44%, e o fim dos descontos do ticket refeição. Os trabalhadores também reivindicam um reajuste salarial de 3,69%, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e um aumento real de 5%.

Por Redação, com Brasil de Fato – de São Paulo

Os motoristas e os cobradores de ônibus do município de São Paulo (SP) decidiram suspender a greve prevista para esta sexta-feira. Em assembleia realizada na manhã desta quinta, os trabalhadores recuaram da paralisação para retornar à mesa de negociações com o setor patronal. 

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Paralisação na capital paulista estava prevista para esta sexta

Na quarta-feira, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRUSP) participou de uma audiência do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) com a SPTrans, autarquia municipal, e o SPurbanuss, sindicato que representa as concessionárias responsáveis pelo transporte na capital paulista. Na ocasião, ficou decidido que os trabalhadores votariam a possibilidade de suspensão. 

Desta vez, as reuniões devem ser feitas com a participação do Tribunal de Contas do Município (TCM), de técnicos do SMTTRUSP, do setor patronal, da SPTrans e da Câmara Municipal. Podem participar convidados representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do próprio TRT-SP. 

As negociações já começam com o reconhecimento das perdas salariais durante a pandemia, que somam 2,44%, e o fim dos descontos do ticket refeição. Os trabalhadores também reivindicam um reajuste salarial de 3,69%, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e um aumento real de 5%.

Reivindicações

Outras reivindicações foram feitas, mas o setor patronal até então não havia oferecido uma contraproposta. Os trabalhadores também pediram a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), um reajuste do vale-refeição para R$ 38, cesta básica com produtos de qualidade e reajuste de 17% no seguro de vida.

Melhoria nos convênios médico e odontológico, jornada de trabalho de sete horas efetivamente trabalhadas (6h30 mais 30 minutos de descanso e refeição) ou 6 horas trabalhadas e 1 hora remunerada, auxílio funeral com revisão dos valores, entre ouros pontos, também foram reivindicados.

– Estamos faz 45 dias tentando o caminho do diálogo para resolver essa questão, e tudo o que os patrões ofereceram foram pautas sem impacto econômico. Reajuste e outros benefícios importantes sequer foram discutidos – criticou o presidente do sindicato, Edivaldo Santiago.    

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