Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Moscou pune Twitter e o ameaça de bloqueio por conteúdo nocivo para crianças

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Quarta, 10 de Março de 2021 às 10:49, por: CdB

Serviço de comunicações da Rússia anunciou redução da velocidade de conexão da rede social Twitter por esta não deletar conteúdo nocivo a crianças e ligado ao consumo de drogas.

Por Redação, com Sputnik - de Moscou
Serviço de comunicações da Rússia anunciou redução da velocidade de conexão da rede social Twitter por esta não deletar conteúdo nocivo a crianças e ligado ao consumo de drogas.
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Rússia pune Twitter e o ameaça de bloqueio por conteúdo nocivo para crianças
Desta forma, a partir desta quarta-feira, o Serviço Federal de Vigilância na Área das Comunicações, Tecnologias da Informação e Mass Media (Roskomnadzor, na sigla em russo), reduzirá em todos os aparelhos móveis e em metade dos estacionários a velocidade de conexão do Twitter. A decisão veio após o órgão russo perceber que, desde 2017 até o presente, a rede social não deleta conteúdo com apologia do suicídio de menores de idade, pornografia infantil e também informações sobre o uso de narcóticos. O Roskomnadzor recebeu mais de 28 mil pedidos iniciais e repetidos de exclusão de links e conteúdo ilegal na Rússia. – Com o objetivo de proteger os cidadãos russos e forçar o serviço de Internet a cumprir as leis no território da Federação da Rússia, em relação ao Twitter a partir de 10 de março de 2021 são tomadas medidas de regulamentação centralizada, em particular a redução da velocidade de funcionamento do serviço de acordo com o regulamento – anunciou o Roskomnadzor.

Twitter será bloqueado?

O órgão ameaçou bloquear a rede social caso a mesma não cumpra as leis russas no território do país. "Em caso de insistência em ignorar as exigências da lei por parte do serviço Twitter, as medidas de influência continuarão, de acordo com o regulamento de resposta (até o próprio bloqueio), enquanto os apelos ao suicídio de menores de idade, pornografia infantil e informações sobre o uso de drogas não sejam deletados", acrescentou o órgão.
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