Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Moscou diz que expansão da Otan não traz estabilidade

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Terça, 19 de Março de 2024 às 14:32, por: CdB

Embora a Rússia tenha sido tradicionalmente a potência dominante no sul do Cáucaso, ela agora compete por influência com outros atores, incluindo a Turquia, o Irã e o Ocidente.


Por Redação, com Reuters - de Moscou


O Kremlin disse nesta terça-feira, ao comentar sobre a visita do chefe da Otan, Jens Stoltenberg, ao sul do Cáucaso, que os esforços da aliança militar para expandir sua presença na região provavelmente não ajudarão a trazer estabilidade.




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Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov

Stoltenberg concluiu nesta terça-feira uma visita de três dias, durante a qual manteve discussões com os líderes de Azerbaijão, Geórgia e Armênia, todos eles anteriormente governados por Moscou como parte da União Soviética.


Em uma ligação com os repórteres, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: "É improvável que as tentativas da Otan de expandir sua influência e presença (no sul do Cáucaso) contribuam para a estabilidade."


Peskov disse que o Kremlin estava monitorando de perto a visita de Stoltenberg, mas que "tais contatos são um direito soberano dos Estados do Cáucaso."


Embora a Rússia tenha sido tradicionalmente a potência dominante no sul do Cáucaso, ela agora compete por influência com outros atores, incluindo a Turquia, o Irã e o Ocidente.



Geórgia


A Geórgia, cujas regiões separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia são guarnecidas por tropas russas, há muito tempo declarou sua intenção de se tornar membro da Otan, enquanto o Azerbaijão tem laços estreitos com a Turquia, membro da aliança.


A Armênia, até recentemente o aliado mais próximo da Rússia no sul do Cáucaso, tem visto seus laços com Moscou piorarem nos últimos anos por causa do que Yerevan vê como o fracasso da Rússia em defendê-la do vizinho Azerbaijão.


Embora a Armênia continue sendo um aliado da Rússia, ela tem dito repetidamente que não apoia a guerra de Moscou na Ucrânia e tem enviado ajuda humanitária a Kiev, atraindo a ira russa.


Em Yerevan, nesta terça-feira, Stoltenberg elogiou o primeiro-ministro pró-Ocidente do país, Nikol Pashinyan, por sua "solidariedade" com a Ucrânia.




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