Rio de Janeiro, 15 de Março de 2025

Moscou se diz 'cautelosamente otimista' sobre trégua na Ucrânia

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Sexta, 14 de Março de 2025 às 10:40, por: CdB

O Kremlin acrescentou que Putin “transmitiu informações e sinais adicionais” ao mandatário republicano.

Por Redação, com ANSA – de Moscou

O governo russo informou nesta sexta-feira que está “cautelosamente otimista” sobre uma resolução para a guerra na Ucrânia, após as conversas entre o presidente do país, Vladimir Putin, e o enviado dos Estados Unidos, Steve Witkoff.

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Putin “transmitiu informações e sinais adicionais” ao mandatário republicano

De acordo com Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, uma decisão sobre uma nova conversa telefônica entre Putin e seu homólogo norte-americano, Donald Trump, será tomada depois que o representante da Casa Branca entregar uma mensagem do chefe de Estado de Moscou a Washington.

– É verdade que ainda há muito a fazer, mas o presidente, mesmo assim, se solidariza com a posição de Trump. Putin disse que apoia a posição de Trump sobre o acordo, mas levantou algumas questões que precisam ser respondidas em conjunto – analisou Peskov.

O Kremlin acrescentou que Putin “transmitiu informações e sinais adicionais” ao mandatário republicano.

A reunião entre o líder russo e o bilionário Witkoff ocorreu a portas fechadas e não há muitas informações detalhadas sobre o que foi conversado entre eles.

Arábia Saudita

Na Arábia Saudita, que recebeu uma importante reunião entre autoridades americanas e ucranianas sobre o conflito no leste europeu, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman declarou que o reino apoia “todas as iniciativas” para acabar com a guerra em Kiev.

Em um telefonema com Putin, Salman reiterou “o compromisso de Riad em facilitar o diálogo e apoiar todas as iniciativas que visem chegar a uma resolução política”.

Por fim, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, criticou a decisão do vice-premiê e chanceler italiano, Antonio Tajani, de convocar o embaixador russo em Roma após os ataques ao presidente do país, Sergio Mattarella.

Em entrevista ao jornal Izvestia, a representante do Kremlin, o ministro italiano “só chamou mais atenção” para os “problemas” da Itália.

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