Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Moro silencia sobre joias do clã Bolsonaro

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Terça, 14 de Março de 2023 às 06:51, por: CdB

O falso paladino da ética confirma que nunca teve qualquer preocupação com a corrupção no Brasil. Só usou o tema para enganar os inocentes e para servir a seus mesquinhos interesses políticos e econômicos.


Por Altamiro Borges - de São Paulo


O ex-juizeco Sergio Moro, eleito senador pelo Paraná, segue calado sobre as joias ilegais de R$ 16,5 milhões dadas pela ditadura saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e apreendidas pela Receita no Aeroporto de Guarulhos (SP).




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O ex-juizeco Sergio Moro e o ex-presidente Jair Bolsonaro

Em mais esse silêncio, o falso paladino da ética confirma que nunca teve qualquer preocupação com a corrupção no Brasil. Só usou o tema para enganar os inocentes e para servir a seus mesquinhos interesses políticos e econômicos.


O oportunista, que ganhou o carguinho de ministro da Justiça do fascista como recompensa por prender Lula, que estava à frente nas pesquisas em 2018; que depois foi defecado pelo “capetão” em uma disputa de vaidades; e que mesmo assim fez campanha para Jair Bolsonaro em 2022 mostrando todo seu servilismo, até agora está quieto. Ele não fez qualquer pronunciamento no Senado ou postou suas platitudes nas redes sociais. O silêncio o incrimina!



A ação vingativa do juizeco contra Lula


Como lembrou o portal UOL, o carrasco da midiática Operação Lava-Jato adotou uma postura bem diferente diante de Lula. Em março de 2016, Sergio Moro “mirou o acervo pessoal do então ex-presidente, que havia deixado o cargo em 2010, e guardado em um cofre do Banco do Brasil em São Paulo alguns itens que ganhou de presente enquanto era chefe de Estado. O então juiz da operação determinou busca e apreensão do material e a intimação do petista”.


“Em abril de 2017, Moro confiscou mais duas dezenas de itens que faziam parte do acervo e determinou que fossem enviados à Presidência da República. Entre eles estavam um peso de papel, três moedas, cinco esculturas, duas maquetes, uma taça de vinho, uma adaga, três espadas, uma coroa, um prato decorativo e moedas antigas… Ao justificar a decisão à época, Moro escreveu que os bens não deveriam ter sido incorporados ao acervo pessoal de Lula, mas ao da Presidência, e que um agente público não deve receber ‘presentes de valor’”.


Na sua caçada implacável ao líder das esquerdas, como forma de pavimentar o caminho do fascista Jair Bolsonaro ao poder e ser retribuído, o “marreco de Maringá” classificou como “presentes de valor” um peso de papel, três moedas, uma taça de vinho, um prato decorativo… Agora, porém, como ironiza o site, Moro “não quis comentar a tentativa da equipe do ex-presidente de trazer de forma ilegal ao Brasil um conjunto de joias avaliado em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões) supostamente destinado à então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O deputado federal Deltan Dallagnol também foi procurado, mas não atendeu ao pedido de entrevista feito pela reportagem”. Dois farsantes que só ascenderam na política graças à cumplicidade da mídia falsamente moralista!


 

Altamiro Borges, é jornalista.


As opiniões aqui expostas não representam necessariamente a opinião do Correio do Brasil



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